natalia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

!!!

Blog em construção!

Psicóticos, esperem só mais um pouquinho que eu já vou voltar com um layout novo e várias psicoses pra contar!

Não desistam de mim!

Beijocas,
Natalia.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Frankly, my dear..."

Taí uma boa oportunidade de postar uma das falas mais incríveis da história do cinema.

Amanda disse...
Nossa, isso aconteceu mesmo???
Espero que ele não tenha acesso ao seu blog.
Não é incompetência. Eu nunca passei por essa situação, mas isso realmente acontece, pelas mais variadas razões...
E descartar o cara como incompetente não é legal...
O texto está muito bem escrito, mas o teor foi meio cruel.
Bjs

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O famoso MB ou O homem que não estava lá


Trabalho em duas redações de maioria masculina. O que significa que eu já ouvi todo tipo de piada sobre sexo, genitália e broxada. Nada mais me choca - ou pelo menos era o que eu achava, até ser contemplada com minha primeira meia bomba.
Pode parecer banal, mas a primeira meia bomba a gente nunca esquece. Eu estava habituada com o estilo "caixinha de surpresa", que você abre e pá: SURPRESA! Salta aquele palhação sorridente, todo empertigado.
Mas não. Pela primeira vez me deparei com algo, como diria Dilma Rousseff, tergiversado. Nada nada assertivo.
"Tudo bem, essas coisas acontecem", vocês podem pensar. Mas eu andei conversando com vários amigos homens e todos eles me garantiram que se o cara não bebeu e a mulher não for uma draga, no hay desculpa - hay que ser duro.
Bom, no meu caso, ninguém tinha bebido (ainda). E, apesar dos meus problemas de autoimagem, eu não me considero exatamente uma draga. Mas o cara tergiversou. Tergiversou feio. Como diriam os ingleses, the famous half bomb.
Se bem que o pior nem é o fato em si. O mais constrangedor é o que se faz a respeito disso. Quer dizer, vai falar o quê? "Tudo bem, essas coisas acontecem"? Clichezão. Até porque "essas coisas não acontecem droga nenhuma, qual é o seu problema, seu incompetente?"
Se a vida fosse uma série de tevê, eu daria dois tapinhas no ombro dele e cortaria para a próxima cena. Mas como a vida real é injusta e lenta, eu aceitei meu destino e liguei a televisão. Zapeei até parar no filme da noite: "O homem que não estava lá".
Nem nunca estará.

domingo, 10 de outubro de 2010

Rapidinhas da Psicótica


Começa com uma pequena ardência no nariz, que vai se espalhando pelo rosto, contagiando as bochechas em direção aos olhos. Quando isso ocorre, é muito difícil reverter o processo, pois todos os músculos faciais estão envolvidos no esquema.
A tentativa de lutar contra essa conspiração é válida e até digna, mas, a essa altura, sinto-lhe informar que será em vão. Porque seu corpo já está decidido, a despeito do que você havia planejado.
É uma pena, meu bem. Mas você vai chorar.





CRYING IN THE RAIN - versão A-Ha.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

(Not) Feeling Good


Eu já venho prometendo isso há um certo tempo. Mas sério mesmo. Quero ser uma pessoa melhor.
Não que até hoje eu tenha sido uma pessoa ruim. Quer dizer, eu acho que não. Espero que não. Ai, não me olha assim. Eu só não dei minha quentinha pro mendigo aquele dia porque eu não tinha comido quase nada e era camarão. Poxa, camarão é caro. E eu não tinha nada pra comer em casa. Eu sei, o mendigo também não. Até porque ele não tem casa. Ha.
Mas e aquele outro dia, que o velhinho veio me vender oito balinhas por um real? Hein, hein? Eu comprei, tá! E a única razão de eu ter discutido no meio da rua foi porque ele só me deu sete. Sacanagem, o acordo era oito. Quer ser honesto, vamo ser honesto.
Mas eu queria. Ser uma pessoa melhor.
O problema é que isso implica numa mudança no seu padrão. É como fazer dieta. Você sabe que vai ficar bem melhor com três quilinhos a menos, mas aí o garçom te pergunta se você quer sobremesa e lá se vai sua meta.
Saí do analista decidida a mudar. A partir daquele momento, passaria a me estressar menos e a dosar mais minhas reações. Até descobrir pelo Twitter que uma menina havia criado um blog homônimo ao meu.
Lembro de ver pelo celular uma resposta desaforada da mocinha e subir a minha rua ansiosa para rebater. Cheguei em casa e corri para o computador. Mas no instante seguinte, logo após enviar as mensagens, senti o oposto do que esperava. Não fiquei aliviada, muito pelo contrário. Me veio um sentimento ruim, uma sensação de que eu tinha agido como uma idiota.
Meu analista me disse (meu analista me diz muitas coisas, às vezes eu tenho a impressão de que ele fala mais do que eu) que para uma estratégia dar certo, é preciso pensar na tática. Ele usou alguns exemplos de futebol, mas eu tenho um incrível dom de abstrair qualquer informação relativa a esse assunto.
Brigar com a mocinha pelo Twitter foi um erro tático. Foi um baita retrocesso na minha estratégia de me tornar uma pessoa melhor.
Porque ser uma pessoa melhor requer disciplina. É tipo ir pra academia. Faltou um dia, faltou dois, já era. Vai ter que começar do zero.
Hoje é meu dia zero.


FEELING GOOD - Nina Simone
 
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