Uma vez me perguntaram se eu tinha medo de avião. Respondi que não, claro. Eu não tenho medo de uma estrutura metálica com microjanelinhas de submarino e fileiras de poltronas que espremem suas pernas como paredes movediças do Indiana Jones. Não. Eu não tenho medo de avião. Eu tenho medo é de morrer.
Não possuo nenhum embasamento científico sobre o assunto, mas acredito que todo medo, no fundo, está atrelado ao medo da morte. Fobia a aranhas, elevadores, cobras, medo de entrar no mar, de altura, de ser assombrado por almas penadas sedentas de sangue. Tudo isso é medo de partir dessa para melhor. Ou pior, vai saber.
É por isso que nunca entendi uma certa fobia que vi na tevê faz um tempo, envolvendo – música de terror – botões. Sério mesmo. O cara tinha pavor de botões. Botões, desses de costurar na roupa. O pesadelo desse sujeito deve ser ir a um armarinho. Imagina... Ele olhando pros lados e berrando de horror, ahhhh botões! Botões! – e os botões lá, encarando o botãofóbico como pássaros hitchcockianos.
Se pelo menos fossem zíperes... Zíperes me parecem mais perigosos e, se você se esforçar bastante, pode até morrer de zíper. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos causados por um fechamento equivocado de zíper. Mas botões? De que forma poderiam estar associados à ideia de morte? É levar muito ao pé da letra a expressão “abotoar o paletó”.
Mas voltemos ao meu medo. Que não é de avião, mas de morrer dentro dele. Ou fora dele, sugada pela pressão exterior. Desde o momento em que a “aeronave” – como eles gostam de chamar, como se a palavra “nave” tornasse tudo menos mortal – acelera para decolar até o exato instante em que a primeira rodinha toca o solo, eu não consigo pensar em outra coisa além de “ai meu deus, eu vou morrer”.
“Ai meu deus eu vou morrer”, enquanto a aeromoça explica como se utiliza uma máscara de oxigênio – procedimento que, aliás, a maioria das pessoas não vai saber fazer na hora, pois nunca prestou atenção na demonstração. “Ai meu deus eu vou morrer”, quando estamos passando por uma área de turbulência. “Ai meu deus eu vou morrer” e minha última refeição será um saquinho de batatas fritas genéricas.
Considerando isso, imaginem qual não foi meu dilema quando, ao esperar a hora do embarque, uma atendente se dirigiu a mim e me ofereceu um lugar no vôo anterior. Quer dizer, clássica situação da pessoa que escapou por um triz de uma tragédia horrível. O problema era deduzir qual seria a “aeronave” condenada: a que constava na minha passagem ou aquela que o destino estava me oferecendo. Porque, não se enganem, um dos aviões estava fadado a cair.
Não pude deixar de pensar naquelas pessoas que se atrasaram para o Titanic. Eu estava a ponto de ter uma história como essa. Ou dar essa história de bandeja para a pessoa que sentaria no meu lugar no vôo seguinte. Assento 3A. Eu gosto de janela.
Acabei abraçando a intervenção do destino e escolhi o vôo anterior. A senhora que entrou comigo achou bom quando viu que o avião estava vazio. Tola, ingênua senhora. Quando eu vi aquela “aeronave” sem quórum de passageiros, eu tive certeza de que iria morrer. E seria uma tragédia meia boca, do tipo dos males o menor, pelo menos o avião não estava cheio. Não duraria nem dois dias nos noticiários. As imagens dos familiares chorando no aeroporto seriam pouco comoventes, coisa de dez, quinze gatos pingados. O cinegrafista teria até que fechar mais o quadro para o assunto parecer minimamente relevante.
Mas eu não tenho medo de avião. Nem de aeronave. Talvez de espaçonave. Não acharia conveniente ser abduzida nesse momento, ando muito sem tempo. Só que morrer aí também já seria sacanagem. Eu acabei de mobiliar meu apartamento e nunca tive um relacionamento sério. Eu ainda nem ganhei um Oscar ou beijei o Wagner Moura. E eu nunca viajei para as centenas de lugares incríveis que pretendo viajar. Provavelmente de avião. E morrendo de medo de morrer.
Eu também não beijei o Wagner, não, definitivamente eu não posso morrer..
ResponderExcluirAmei o texto:)
Ah fala sério! Tanto homem pra beijar e vc fala em Wagner Moura? Ah vá.
ResponderExcluirOk. Gosto é igual a cu e a história é sua.
Tá bom! Não tá mais aqui quem falou.
Oscar?
ResponderExcluirMas voce não queria um Kikito?!
Eu sei que esse blog é mezzo-verdade/mezzo-ficção e obviamente a parte do "nunca tive um relacionamento sério" é mezzo-ficção, né? Pára! Claro que já teve! Só não quer contar... Pra não perder o charme de psicótica. Conheço pessoas como você. rsrs
ResponderExcluirParabéns, Natália. Só penso que poderia postar mais... Seu blog é mó astral! :)
Oi, Natália. Concordo contigo medo da morte é realmente brutal, e como você quero fazer muita coisa antes de morrer. Parabéns pelo blog muito irado e estou torcendo para você ganhar o Oscar, o Kikito e sem duvida beijar o Wagner Moura, pois ele é muito gatinho(nossa essa expressão é velha).
ResponderExcluirPARABÉNS! te acho mó astral, bjs
Haha, quando li isso lembrei da minha fobia que para alguns é também bem estranha: Alectorofobia, vai lá no google saber de que é. Bjs, e me diz o que achou da minha fobia!! Laila.
ResponderExcluirPS: seu blog é mó astral. Tipo... mó astral!
www.gotasdeframboesa.blogspot.com
Gostei do post.
ResponderExcluirPS: Medo de comprometimento não tem a ver com morrer mas não deve ser uma fobia em si mas um traço comportamental natural dos homens, certo?
Como sempre....texto perfeito!!!
ResponderExcluirbeijão, adoro a sua psicose.
Medo de ser louca não tem, né?
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirDefinitivamente você não pode morrer.
ResponderExcluirEu ainda nem te conheci!
um amigo fica mais calmo em voos que têm crianças. segundo ele, deus não seria tão cruel a ponto de derrubar um avião repleto de minipessoas.
ResponderExcluirpra mim nem essa teoria funciona. morro de medo ainda assim.
sobre os botões, ele pode engolir e morrer, se for um botão gigante, do tamanho de uma rodela de cenoura (mas da parte mais pro meio da cenoura, claro)
ResponderExcluirMuito bom o texto!!! Botões?? Serio?? kkkkk
ResponderExcluirInteressante ler esse texto logo agara que planejei minha primeira viagem de avão...
Não devia ter lido esse post. :(
ResponderExcluirEstou há semanas - OK, mais ou menos 1 mês e meio - da minha primeira viagem de avião e AH MEU DEUS, vai ser igual a música da Alanis, onde o cara esperou a vida inteira pra pegar o avião que caiu!
MUITO OBRIGADA pelo apoio, dona Natália! :P
Ah meu deus! eu sou exatamente assim, e tudo o que eu penso antes de entrar no avião é: "e essas são as últimas pessoas que eu verei." hhahahaha :P psicose?
ResponderExcluireu sou pior: não consigo relaxar até a portinha do avião abrir e me deixarem descer. lembra do acidente da TAM uns anos atrás que o avião pegou fogo parado depois que desceu? mó perigo!
ResponderExcluirAs pessoas não tem medo da morte realmente, é mais do desconhecido que é morrer. Já que por mais que você acredite em algum tipo de vida após a morte, nunca terá 100% de certeza.
ResponderExcluirMas relaxa que pelo jeito que anda o mundo, vai morre todo mundo junto e feliz em 2012 hahahaha
Não tenho medo algum de avião. Confesso que, ao entrar em algum voo da Gol, o meu maior medo este medo aparece. Esfomeada que sou, tal medo surge em película e me vejo morrendo com uma barrinha de cereal. Morte nada como eu pensei. Queria, ao menos, morrer com um drink gostoso na mão, uma refeição boa. Posso até me contentar com aqueles sanduíches quentes de requeijão e peito de peru da TAM, mas com um nutry não, né?
ResponderExcluirBeijos psicóticos!
Nat, agora fui ler o que escrevi. Apesar de ser psicótica, confusa e neurótica, o texto não devia aparecer tão embaralhado. Espero que dê para entender. :)
ResponderExcluirBeijão
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo sempre, ótimo texto!
ResponderExcluirOntem mesmo postei um texto parecido, patos, botões, essas coisas metem medo.
http://www.parafusosenostalgias.blogspot.com/
Bjuus
"Fobia à aranhas, elevadores, cobras (...)". Nesse caso, não há acento indicativo de crase.
ResponderExcluirAdmiro demais seus textos.
=)
delicioso, bem afiado no seu esitlo, adorei :)
ResponderExcluirNatalia...adooorei...estava com saudades dos seus textos!! Vc sempre arrasa!!
ResponderExcluirUm medo que eu tenho e acho que ainda não inventaram um nome específico...eu morro de medo de imagens sacras...MORRO de medo...não posso nem pensar em entrar numa igreja!! Qdo tem casamento, só vou na festa, nunca me chame para um batizado!!
Meu melhor amigo me diz que o sonho dele é me levar em Notredame, será que é melhor amigo mesmo? rsrsrs! Um beijo e um bom fim de semana! Várias tequilas, tipo várias mesmo!
Adorei o texto! Muito bom, como sempre.
ResponderExcluirCostumo dizer que não tenho medo de avião, porque se algo acontecer sei que vou morrer com certeza. Não tenho medo de morrer, tenho medo de viver com limitações, sem liberdade ou preso a um mundo que não me agrada.
Sou comissária e não sei dizer se é bom as pessoas não prestarem atenção na micagem que estou fazendo lá na frente ou se é ruim pois elas podem morrer por falta de informação em caso de emergência... poxa presta atenção, é melhor eu ganho pra pagar mico! hahahaha
ResponderExcluirThiago, você está certíssimo! Derrapei legal Mas, em minha defesa, eu estava escrevendo durante a ponte aérea.
ResponderExcluirEu tinha uma amiga que tinha pesadelos com o E
ResponderExcluirA letra aparecia no sonho, para persegui-la. Vai entender.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu tenho o medo mais ridículo de todos os tempos. Eu tenho medo de estar caminhando sozinho na floresta e encontrar um cara vestido de lobo, daqueles bem caricatos. Tipo, muito medo.
ResponderExcluirE tenho um amigo que tem um pavor inexplicável (ok, talvez explicável) por qualquer alimento que tenha formato... fálico, tipo salsichas e bananas D:
O amigo do cara aí de cima tem medo de bananas é? Huuumm, haha. Sei qual é o tipo.
ResponderExcluirSó uma palavra para seus textos : PERFEITOS
ResponderExcluiramei seus textos, se quiser entre no meu blog
cantinhodarafique.blogspt.com
Eu tenho muito medo de barcos desde que assisti Titanic aos 6 anos! Amo seu blog Psicótica! Posta mais por favor!
ResponderExcluirMarina (sua fã!)
meu blog: www.pequenasneuras.blogspot.com
Muito bom.
ResponderExcluirParabéns, adoro a sua série e só agora descobri o seu Blog ... afinal nunca lemos os créditos no final dos filmes e seriados ... que vergonha !
Natália!!! Eu não conhecia seu blog, nem a série! Vim conhecer tudo essa semana e já vi TODOS os episódios do canal no Zingo! É quase inacreditável, pra mim, ver alguém tão parecida comigo e com minhas paranóias. hahahaha. Eu tenho um blog, o wwww.nossomundinhoparalelo.blogspot.com. Ele tá MEGA abandonado, vim escrever de novo nesses últimos dias (o último post era de 2009 ainda), mas dá pra ver mais como menos como sou. hahahaha. OLha, se vc estiver precisando de uma "estagiária" pra te ajudar a fazer os roteiros, CONTE COMIGO. hahahahaha. Psicoses são comigo mesmo!!! Beijinhos!
ResponderExcluirtroquei o "do" pelo "no" no meu último comentário. E tem um "w" a mais no endereço do meu blog. hahahaha. Coisas de Manuela...
ResponderExcluirEu sou viciada na série, na minha opinião teria que ter um episódio por dia =p
ResponderExcluirÓtimo texto.
Natália, tu tens um talento e tanto. Parabéns, guria.
HAHAHAHAHA! Obrigada por expressar tão perfeitamente tudo o que eu penso antes de andar de avião, metrô, às vezes elevador e, de vez em quando, ônibus. Sempre torço mentalmente pra não ter engarrafamento em ponte, pois se começar a cair, o espaço tem de estar livre pro motorista correr enquanto tudo vai desmoronando atrás ou na frente, tipo desenho animado/videogame.
ResponderExcluirTambém penso nessas coisas ao atravessar passarelas e em andares muito altos de prédio. Em casa, só às vezes, quando imagino a possibilidade de jogarem a bomba nuclear no Brasil. E todas as vezes que ouço passar um avião ou helicóptero (jamais esquecerei a moça de Guarulhos na tv: "parecia que o pedaço do avião ía cair na minha cabeça").
Mas tâmo aí né, tâmo vivendo!
Natália, natália!!! Vc não existe! Ou melhor, vc existe, tipo: super existe! E isso torna tudo ainda mais divertido,mais interessante!!!
ResponderExcluirBom eu to sempre aqui te visitando, mas hoje fui tive coragem pra tbm postar...
Eu sou aquele cara gordinho que cruza com vc de vez em quando pelo Leblon e diz na maior intimidade: Oi Nátalia tudo bem? E vc na maior sinceridade do mundo diz: Oi tudo bem, desculpe mas não estou lembrando de vc...
Dae eu conto novamente a historia de como a gente se conheceu. A historia das duas Natalias, na esquina da Afrancio de Melo e Franco.
Ah, e só pra constar uma curiosidade: a minha Natalia que eu chamei naquele dia que passou rapidamente, afzendo eu gritar tão alto ao ponto de vc ouvir, era argentina. Era não. É. Porque ela não morreu nem nenhum acidente de avião até ontem, pelo menos.
Um beijo.
E tudo bem que a gente nem se encontra tanto assim de vez em quando. Só foram dois encontros. Um na Afranio no dia do tal episodio e o outro no rota 66 no dia do segundo episodio em que vc disse não lembrar de mim...
ResponderExcluirAh mas tudo bem, acho que dá uma densidade maior a nossa história imaginar que a gente se encontra de vez em quando e afinal duas vezes já é de certa forma de vez em quando...não acha? rs
Ai, Natália, eu morro de medo de morrer...também..rs.
ResponderExcluirAdorei o post kkkkkk
ResponderExcluirfaz mto pouco tempo que comecei a ver o seriado e ler o blog, mas desde então num perco um episódio/post.
p.s. o medo tem a ver com a morte, ele é gerado a partir de algum estímulo físico (ou mesmo mental), que deixa o corpo em estado de alerta, preparado para lutar ou fugir... quando o medo compromete as relações sociais e causa sofrimento psíquico se transforma em fobia... mas é realmente impossível entender certas fobias oO kkkkkkkk
Excelente texto. Muito bom mesmo. Estava precisando ler isso, hoje, logo cedo. O meu está de portas abertas. Faça uma visitinha, um abraço
ResponderExcluirQuerida Psicótica.
ResponderExcluirEu tenho um medo irracional de lagartixas.
É um medo totalmente sem explicação.
Sei lá.
Mas tipo, seria totalmente injusto você morrer tão cedo =(
Eu acabei de descobrir que temos tanto me comum. E seria realmente horrível não saber mais a seu repeito.
E imagina, pessoas como Dercy Gonalves, morrem com 200 anos. POR QUE SANTO DEUS?
quando eu tinha 8 anos um coleguinha da escola sofreu um acidente com um zíper. da calça. no banheiro. depois de fazer xixi. eu passei o resto da minha infância com medo de zíper.
ResponderExcluirMeu blog, eu e essa postagem me lembrou vc
ResponderExcluirhttp://adoravelcretina.blogspot.com/2011/09/aprendendo-ser-blase.html
Teu blog foi um bom achado de Setembro
Meu blog, eu e essa postagem me lembrou vc
ResponderExcluirhttp://adoravelcretina.blogspot.com/2011/09/aprendendo-ser-blase.html
Teu blog foi um bom achado de Setembro
Gente, aquele H.G. saiu de um epísódio de adorável psicose. Certeza! Esse "cara" é um personagem e quem postou aí foi o pessoa do programa como estratégia de divulgação. ahuhauahuahau.
ResponderExcluirManu,
ResponderExcluirÉ o cara de bigode tentando disfarçar. kkkkkkkkkkk........
Natália,
ResponderExcluirO título do post está um pouco fora do contexto. Achei que a origem do medo vinha de alguma coisa relacionada à cartilha do avião, até pelo desenho também, mas nada a ver. Você so menciona uma vezinha a cartilha.
Ainda assim, o post está muito legal, sempre bem espirituoso. Espero por novos.
Beijos de uma não tão psicótica.
eu tenho medo, muito meto, de balões, nao uporto a ideia de ter que soprar ate enche-los e nem de ver isso....e uma tortura..!!!
ResponderExcluirdorei o texo
Impressionado com tamanha fidelidade dos surtos psicóticos surgidos durante as "pontes aéreas"... Texto muito bom!!!
ResponderExcluirMas morrer num acidente aéreo não pode ser tão ruim assim. Sempre tem seu lado positivo... A morte seria rápida e você ainda ficaria famosa (nem que fosse seus 15 minutos de fama).
O cara podia ter medo de morrer engasgado ao engolir um botão (ou vários botões). UAAHUAAHUAAUAHAUAA. amei seu blog e seu texto é maravilhoso!
ResponderExcluirEstou seguindo!
Qual a parada da Natalia com Zingo, Zingo o Namorado, Zingo Produções e ZingoTilhas. Quem é realmente o Zingo?
ResponderExcluirHahaha... Adorei! Eu também tenho medo, mas não é do avião e nem da morte, mas da sensação de quase morte. Sabe aquela coisa de morre não morre? Isso sim, me dá muito medo! Fiz poucas viagens de avião, mas sempre acho que a última realmente vai ser a última... Quando estou no avião indo pro meu destino, logo penso: se eu morrer que morra na volta, se eu morrer que eu morra na volta! Assim, pelo menos eu aproveito a viagem. Numa das primeiras vezes que andei num avião, um meu amigo disse, para me acalmar: relaxa! Avião só cai com gente famosa... Que consolo, eu pensei, quando entrei no avião e não tinha ninguém famoso. Sentei bonitinha na minha poltrona e esperei todos os passageiros embarcarem... Quando eu já estava entrando numa situação de relaxamento, quem eu vejo? 2 guris que fizeram o Tropa de Elite! Um deles, até bem famosinho, mas não era o Wagner Moura, se fosse com certeza eu teria morrido naquele vôo...
ResponderExcluirNatália, a minha amiga Manu e eu adoramos o blog, a série e você! Quando estamos chateadas, logo melhoramos depois que cantamos para nós mesmas que SOMOS ESTRELAS DE LUZ!!
Olá, Natália, tudo bem? Então, estava "sapeando" o seu texto e os posts sequenciais e pude observar que, assim como vc, a maioria aqui não tem medo do objeto que o santos dumont ou os irmãos Wright inventou, mas sim do estrago que a queda dele proporciona. Queda ou explosão no ar né? Ou encontrar um legacy para parti-lo ao meio. De toda sorte, os meios não se justificam, o final é sempre o mesmo após um acidente aéreo: "caixão lacrado e vela preta". Isso quando a turbulência não o derruba e vc é comido pelos peixinhos no mar. Ou seja, todo o medo de avião, que me faria segurar pela primeira vez a sua mão (parafraseando belchior), é no fundo medo da morte. Medo de passar dessa pra melhor, e olha, deve ser mto melhor mesmo, pq até hj ninguém quis voltar. Preferem ficar como alma penada a voltar. Mas voltando ao texto, a sua idéia é mais ou menos uma frase do filme Vanilla Sky: "não tenho medo de altura, tenho medo é do impacto da queda". Porém, indo de encontro a tudo que foi dito por você e concordado com a maioria esmagadora dos seus seguidores, eu não tenho medo de morrer na hora que entro no avião, apesar de me borrar todo do momento que dessa entrada ao momento em que eu desço da aeronave, e sabe qual o motivo? O motivo é simples: penso que vou ser o único sobrevivente do possível e iminente desastre aéreo. Sabe, tipo Tom Hanks no Náufrágo, ou aquela menininha que sobreviveu sozinha do avião que caiu no mar no continente africano. Enfim, esse é o meu medo, não saber depois de quanto tempo serei resgatado após a queda. Ficar a deriva por dias no mar, meses numa floresta ou anos em uma ilha deserta. Por isso faço triathlon. Se cair no mar vou tentar nadar até a praia ou não me afogar até chegar ajuda, ou ainda encontrar a ilha. Na floresta terei resistência para andar por dias sem desistir. , Também viajo sempre com bússola, gps, celular, etc, pra não ter risco de errar na direção. Sei os detalhes das rotas e procuro saber, também, sobre as cartas de aviação. Tenho que me precaver, concorda? Imagina eu, sozinho, em qualquer situação acima mencionada, sem resistência física nenhuma e sem saber pra onde seguir? Sem chance! Estudo todos os detalhes para me manter vivo nas horas/dias/meses subsequentes à queda. Melhor ainda se a queda for na decolagem, pq aí é só atravessar a rua e pegar um táxi de volta pra casa.Ah, e vou logo explicando, antes que eu seja xingado, detonado, massacrado, chamado de imortal. Não é nada disso, isso se chama apenas de otimismo patológico (crédito para zel), que inventou essa doença aí. Garanto que terão uns par como eu e a Zel. Tenho certeza. Bjs, Frank Pereira
ResponderExcluirTapioca?
ResponderExcluirsendo muito honesta, espero q vc não se ofenda: seu blog é um milhão de vezes melhor q o programa do multishow. eu sei q o pão de cada dia está lá, mas nem se compara, não consigo assistir. tenho um prazer enorme em sempre passar aqui e dar boas risadas, e concordar com tudo oq vc fala. keep writing ;)
ResponderExcluirLeio seu blog ha uns anos, eu acho que desde o inicio de 2009, vi parar aqui por acaso. Acompanhei seu anonimato e agora seu sucesso.
ResponderExcluirDepois dos videos, de você como atriz e humorista, eu me pergunto sempre que entro aqui: QUANDO É QUE VOCÊ VAI ESCREVER UM LIVRO?
Pega as histórias do blog, tem tantas boas que só de lembrar já começo a rir. Você é boa, muito criativa, muito original! Dá pra perceber que se as histórias não aconteceram na sua vida, era bem possível que sim rs, são verossímeis.
Não desperdice seu potencial. Aproveite o sucesso e entre também no mundo literário!
Beijo e sucesso!
Natáaaaaaaaalia, entra no meu blooooooooooog.
ResponderExcluirPor favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor,
Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor.
Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor.
Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor.
www.nossomundinhoparalelo.blogspot.com
Deixa eu virar estagiária de psicótica!
Olha, eu tenho de medo índio... Mas não tenho medo que ele me mate, então acho que sua teoria de medo de morte da meio furada, apesar de fazer um certo sentido. Será que meu nivel de psicose é maior que o seu?
ResponderExcluirS E N S A C I O N A L!!! parabéns pelo texto! Adorei! Acabei de ver sua entrevista no jô e fiquei curioso.. parabéns! bjs
ResponderExcluiraiiiiiiiiiiiiii adorooooooooooooooooooo seus textosss posta maissssss ;) beijinhooo
ResponderExcluirSó pra constar medo de altura não faz sentido, na verdade o medo é de cair nesse caso ;p heheh nice entrevista no jô!
ResponderExcluirAMEEEI! Te vi no Jô agorinha (:
ResponderExcluirAmor. Finalmente te encontrei. Você tava linda no Jô. Toda perfeita. Até consigo imaginar você gravida do nosso bebê. Vamos combinar nosso primeiro encontro? Beijo molhado. Zingo Shnaider.
ResponderExcluirVocê diz que não tem medo de avião, e sim de morrer.
ResponderExcluirE eu digo que não é de morrer que você tem medo, mas do que pode (ou vai) acontecer depois da morte.
Quer seguir a linha da origem, então é melhor ir até o final.
Gostei da entrevista.
... penso a mesma coisa quando perco um voo ou me relocam para o próximo: é agora que eu morro!
ResponderExcluirMas o pior pensamento me vem na hora de fechar o cinto: "Se isso cair..além da lei da gravidade, ainda tenho trocentas toneladas amarradas no meu quadril me ajudando a cair mais rápido!" Essa minha teoria acaba com a chance de qualquer tratamento anti-fobia de voo dar certo!
ah! e sobre essa fobia de botoes lembrei...aqui na austria tem uma loja que se chama "chocolate e botoes". Os saquinhos de chocolate sao decorados com botoes antigos,ga deliciosamente cafonas. Imagina dar um chocolatinho desse de presente pro sujeito e na hora de entregar o presentinho ver o cara comecar a suar frio, espumar...:D Acho que vou dar um toque a dona da loja..melhor por uma etiquetinha de alerta nos saquinhos! tipo: fumar faz mal a saude...botes tambem podem fazer mal a saude!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMe divirto sempre com o seu trabalho. Espero um dia fazer uma publicação tão boa no meu blog quanto vc.
ResponderExcluirFiquei feliz em saber no programa do Jô que no Gênesis de seu blog só alguns amigos mais chegados acessavam e liam seus artigos. A felicidade não é com relação a grande angústia de não saber se iria dar certo, mas em saber que essa angústia é vivida por pessoas famosas como você. Eu eu pensando que era só comigo.....
Ufa! Sucesso.
Grande abraço e uma boa noite de sono!
Meeeu!!! você é beeem psicóticaa! adoro e acredito que temos algumas "paranóias" em comum, então lhe faço um pedido: quer ser minha amiga? sou bem sua fã e acho mesmo que somos amigas. inclusive, já planejei nossa conversa, e durante ela, nós ríamos, ríamos e ríamos muito!
ResponderExcluirbjos da sua grande amiga desconhecida por você
Letícia
PS: tenho uma amiga que tem medo de bexiga de festa. isso mesmo! bexigas! e ela chora quando as vê! dá medo do medo dela! botão seria melhor, eles não estouram...
ResponderExcluirMuito boa essa dos botões. Talvez o cara viu alguém morrer engasgado por um botão q segurava entre os dentes, enquanto colocava a linha na agulha afim de pregar o assassino em alguma camisa...
ResponderExcluirTodo mundo é igual no fim das contas.
ResponderExcluirFico imaginando (e já descordando de você e concondando com parte da sua explanação do texto que você exteriorisa) que deva ser horrível morrer expremido entre as poltronas. E o mais chato, sem ter uma vista decente para o horizonte. Eu queria espaço, sem ter gente caindo em cima de mim na hora do acidente. Quanto a morrer, acho que só morremos quando o Dono de Tudo permite, mas vai que é o dia do piloto e eu acabo indo de tabela, não é mesmo? Então eu gostaria de estar na primeira classe, onde parece que os problemas do tipo "apertem" seus cintos pois vamos passar por tubulência soa mais como um simples "coloquem" seus cintos, pois lá há espaço inclusive para a mesinha da refeição. Então que fosse tomando um refrigerante e lendo uma boa revista de bordo.
ResponderExcluirNatalia fiquei sabendo do seu blog no Jo e adooorei ja li ele inteirinho, ate ja fiz propaganda, parabens vc escreve mto bem me idetifiquei mto em varias partes... Bjos
ResponderExcluirPrimeira vez que posto mas já venho te "acompanhando" já faz algum tempo. Dona dos meu sorrisos. ;D
ResponderExcluirhttp://foradomundodosvivos.blogspot.com/
Acabo de te ver no Jô e apesar de achar que quase sempre ele se prende a detalhes meio bobos e não deixa os entrevistados falarem, pelo menos, ele deixou tu dizeres o endereço do blog. Sou jornalista e as pessoas costumam dizer que eu escrevo bem, mas tu...já podes morrer pois já deixarás ótimos textos por aí. (Brincadeirinha). bj
ResponderExcluirsim... eu tbm tinha a teoria de que o meu medo de avião na verdade estava fundamentado na frase que eu sempre digo quando compro uma passagem de avião "mas eu gosto tanto de viver..."
ResponderExcluirdentro do avião transpiro como uma louca, seguro na mão do desconhecido ao meu lado, choro achando que vou morrer e nunca mais vou ver minha mãe, meu pai, meu irmão e meus amigos... e quase que rezo dizendo como eu gostei da minha vida até aquele momento quando o avião decola! mas quando o avião chega no destino (sim ele sempre chegou no destino, pois caso não tivesse chegado eu não estaria escrevendo aqui) eu esqueço de todo o sofrimento e aproveito cada segundo no lugar que eu cheguei... aproveito inclusive mais que o normal, afinal eu terei que voltar naquele avião!
Ps: quando eu pego um transito mínimo a caminho do aeroporto eu também acho que é um sinal!
rsrsrs
ResponderExcluirMuito bom!
O medo não é da morte e sim do desconhecido.
ResponderExcluirNatalia, é minha primeira vez no blog. Descobri hoje, mais cedo, enquanto assistia à sua entrevista no Jô, durante o expediente, para espairecer. Que fique claro: ADOREI isso aqui! Consigo ouvir sua voz me contando cada detalhe desse texto. Muito bom. Parabéns!
ResponderExcluirInteressante sua percepção de que "todo medo, no fundo, está atrelado ao medo da morte". Você sabia que nós seres humanos somos os únicos com consciência de morte? Segundo Freud, a certeza do fim é nossa maior castração. ô!
Se você quiser me adicionar no msn, juro que nunca te deixarei ir, ir.
Bjs, até seu próximo post.
Nathalia nao sabia desse blog, decobri quando assistia o programa do jo:D aliás vc estava mto bonita rs, eu gosto mto de Adoravel Psicose que quando eu fui escolher o nome para meu Tumblr (blog) eu Coloquei Adoravel psicose rs (thehouseofthrey.tumblr.com).
ResponderExcluirComo o Raphael ai em cima /\ eu leio seus textos e imagino vc falando,ouõ sua voz mentalmente e isso pe mto legal kkkkk
<3
Tava assistindo o programa do Jô enquanto não conseguia dormir, por umas besteirinhas que rondavam na minha cabeça! Foi quando vi a tua entrevista e pensei: "Tá, vou anotar o nome do blog dela no celular e amanhã dou uma olhadinha", aí, aconteceu que não consegui esperar até o dia seguinte, aliás, até a hora que eu acordasse. Assim que terminou a tua entrevista, vim direto ao blog e li algumas das tuas publicações e me interessei em dar uma olhadinha nos vídeos, também! Foi aí que pensei: "Ah! Não sou o único." Caramba, você fala algumas coisas - quase todas - exatamente como vejo... Tudo bem que muito do que é exibido nos vídeos tem um pouco exagero, mas se levo pro lado mais "natural" da coisa, se encaixa, sim! lol Não sei como você tem conseguido lidar com essas coisas, tô com 20 anos e isso tem me trazido muitos problemas, inclusive passo por alguns nesse momento pelas minhas "psicoses e afins". Parabéns pelo seu trabalho e espero que dure muito a série... Tenho certeza de que vai durar, porque nós, psicóticos, sempre temos alguma coisa rondando na cabeça.
ResponderExcluirEi Nathalia... Amava te ver no programa Macho Man! A sua personagem era maravilhosa! Apesar de ser muito difícil imaginar alguém daquele jeito, você fez ela parecer totalmente real. Muito divertida! Gosto desse humor natural de falar coisas malucas que, na verdade, é o que muita gente tem vontade de falar na "vida reai".Identifiquei-me bastante com a personagem e o blog, pois além de psicótica também sou neurótica, paranóica e etc... Parabéns pelo sucesso!
ResponderExcluirGente, ri demais! kkkkkkkk
ResponderExcluirMas oq vc disse tem total sentido: todo medo, no fundo, está atrelado ao medo da morte! Meio q medo do desconhecido, mas enfim, filosófico demais!
Cada vez q leio seu blog vejo q sou mais psicótica do que gostaria kkkkkkkk
Adoro, vc eh 10! ;*
Passei para reler. E rir mais um pouco. "Morrer de zipper"! Muito bom.
ResponderExcluirAcessa o meu blog também.Faça algum comentário para eu saber que vc esteve por lá. Grande abraço!
Ah, esqueci de por o link http://diariodeumamaenovata.blogspot.com/
ResponderExcluirNossa! Eu ri muito aqui! Adorei esse post, além de ter me identificado horrores!
ResponderExcluirAh, e Victoria C., seu relato é muito parecido com o que eu vivencio também! O da ponte foi o melhor de todos, hahahahaha! Vamos rindo da tristeza...
A minha fobia de avião é absurda mesmo... Também tenho medo de morrer... E de não ter feito nem 1/10 do planejado e desejado.
Mas temos que continuar a voar! Não vou deixar de conhecer o mundo (próxima parada, México ^^, em 15 dias!!!) por esta fobiazinha boba!
Adoooorei o texto! Beijão...
Eu ando de avião pacas e na verdade nao tenho medo... Nunca pensei "e se essa merda cair?"... Nada!
ResponderExcluirCuriosamente meus voos vira e meche tem problema. Uma vez nos EUA as tais mascaras caíram, durante uma fortíssima turbulência e foi bem como voce disse... NINGUEM sabe colocar aquela porcaria... hahaha
Só esse ano já tive dois voos cancelados por problemas sérios... Um eu já estava voando... uma turbina deu pau, tivemos que voltar ao aeroporto...
Eu também tenho medo de morrer em avião. Especialmente se ele estiver sobrevoando o mar. Fico achando que se por algum acaso do destino ele cair na água e eu sobreviver, posso ser comida por um tubarão, que deve ser a pior coisa do mundo.
ResponderExcluirUma vez, eu tava com um medo muito parecido. Tinha certeza que o avião em que eu viajaria, ia cair. Passei vários dias na maior aflição, mas por uma conjunção astrológica, quando fui pro meu assento, José Wilker tava sentado ao meu lado. Na hora, eu tava tão apavorada, que nem o reconheci, mas uns minutos depois, eu reparei melhor, e quando vi que era ele, relaxei. Não acreditei que José Wilker morreria durante aquele voo. Então, se eu morresse, seria por alguma pane no meu sistema, não no sistema do avião. No decorrer do voo, consegui puxar assunto com ele, mas que acabou sendo sobre... medo de avião. Do qual, aliás, ele não sofre. Então, se eu visse você no mesmo voo que eu, provavelmente pensaria a mesma coisa. Por que Natália Klein morreria nesse voo? Não, ela não vai morrer. nem eu vou. De qualquer forma, se você tiver como, combine de viajar com José Wilker do lado, sempre que os horários coincidirem. Funcionou comigo, hahahaha... Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirVC É ÓTIMA!!!! TBM PENSO: "NUNCA TIVE UM RELACIONAMENTO SÉRIO, NÃO POSSO MORRER AGORA" HAHAHAHAHA
ResponderExcluirNÃO CONSIGO DEIXAR COMENTÁRIO AQUI COM A CONTA GOOGLE!!!!
GREICE.
hahahahah... Se algum dia você beijar o Wagner, pede um autógrafo pra mim (mas assinado Capitão Nascimento, tá??)???
ResponderExcluirMuito bom o post, esse com certeza vou mostrar pro meu pai (acho que puxei dele a fobia de avião), e de repente nos próximos vôos damos uma relaxada lembrando dele!!
bjs
E se eu te contar que cheguei aqui porque pra ignorar o pânico de estar dentro de uma "aeronave" semana passada, me agarrei na revista de bordo - aquela com o Malvino Salvador na capa - como se não houvesse amanhã (impressionante como quando o avião já está acima das nuvens só consigo pensar que aquilo voar não é uma coisa natural). Li a matéria sobre você pq te conhecia do Macho Man e voilá.. estou adorando ler seus textos!
ResponderExcluirO meu medo maior sabe qual é? Que o avião caia no mar e eu, muito sortuda que sou, não morra na queda. Mas em compensação, me deparo com várias espécias de tubarão que vão me morder e eu morrerei lentamente, sofrendo e sentindo cada dente entrando na minha perna. Ou ainda, o avião cai, e todo mundo morre, menos a sortuda aqui, que vai ficar boiando no mar por horas até chegar numa ilha deserta que nada vai ser parecer com a ilha de Lagoa Azul, nem vou encontrar um lugar cheio de mantimentos, como na ilha de Lost e eis que morrerei de fome. Ou de ensolação. É, meu medo é esse.
ResponderExcluirtenho pãnico de avião e nunca entrei em um kkkkkkk
ResponderExcluirhahauhauahuha
ResponderExcluirGostei muito do texto ^^
Po, eu também já pensei muito na questão do que cria o medo. Acho que o medo não é exatamente da morte. Considerando perder tudo o que você tem: o seu lugar seguro, as relações familiares, os amores, os desejos, os sentidos, dá um desespero, mas a morte em si não dá medo.
Entretanto, todas as pessoas nascem com um mecanismo contra perder a vida. Todo corpo, toda entidade, tem a vida como bem supremo, (sendo um pouco utilitarista, claro haha). Derivando esse conceito, toda entidade tem a constituição como bem supremo. E é daí que eu acredito que advém o medo.
Hoje em dia, com nossa sociedade evoluída e entrançada nas tramas complexas das diversas comunidades, um problema social pode ser a causa de um medo, pois para muitos, você pagar um mico, por exemplo, pode dar muito medo. Outro exemplo é considerar como somos ligados aos bens materiais, alguns podem ter medo de perder alguma coisa, não sei.
E como último exemplo, que eu acho que é meu maior medo, é ter o medo da sequela. Acho que eu não teria medo de perder a vida, para onde acredito que vamos (se vamos haha) não me faz diferença nenhuma qualquer conquista que não tenha sido espiritual, e essas são eternas. Mas digamos que eu sobrevivesse, e virasse paraplégico, putz isso me dá muito medo!
Resumindo: não acho que a morte seja a fonte motora (esqueci a expressão, era prima caussa? Prima Motus?) do medo, mas sim a constituição individual de cada pessoa, entidade, ou o que quer que viva, esse é o valor que existe na vida (dado pelas pessoas em si), antes de deixar de existir, por isso gera o medo. ^^
Continua escrevendo, to gostando muito dos seus textos.
Abraços,
Marcelo
PS: e relaxa, já já aparece alguém com um gosto melhor do que sertanejo universitário para dividir algumas horas de conversa =]
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. muito bom! Pena que li num momento em que não podia rir alto. Fiquei me segurando.
ResponderExcluirri mto...dois dias nos noticiários!! o pessoal da edição teria que fazer uma montagem com os familiares chorando no aeroporto... ushauhsua Parabéns pelo blog, pela série na Multishow e esperamos que não tenha alta tão cedo!!!! E por favor, já vai pensando no projetinho de juntar todos seus post num só livro.... Sucesso hein?!!!!!
ResponderExcluirOlá, autora Natália Klein.
ResponderExcluirTenho que dizer: só pude ler e concordar (levemente traumatizada) com tudo. Eu realmente me sinto assim. Eu não tenho medo de aviões, eles até que são bonitinhos, mas tem sido duro até pensar em colocar os pés naquele treco adorável e ficar lá, abraçando os joelhos, encolhida na poltrona, rezando baixinho "por favor não caia, por favor não dê pane, por favor não seja sequestrado..." e uma série de outros "por favores".
Sim, eu sou uma acrofóbia via tantofobia.
não tenho medo de morrer num acidente de avião. aliás acho que deve ser a melhor maneira de morrer. não tem muita salvação né... a única coisa que me irritaria muito seria morrer na ida. morrer na ida é sacanagem. você planejou, pagou, fez a mala, reserva, quer dizer, só falta ir. aí o avião cai? sacanagem cósmica. uma vez passei muito mal na ida, tipo baixou a pressão, fiquei tonta, quase desmaiei. havia um médico do meu lado e enquanto colocava sal debaixo da língua, baixava a cabeça e via a história da minha vida passando diante dos meus olhos, eu pensava "mas logo na ida, Senhor? tem certeza?" então sempre faço uma oração bem simples quando entro no avião: se tiver que ser, que seja na volta...
ResponderExcluirolha, eu vou ser sincera: assisto seeempre adorável psicose. amo o blog (pena q não atualiza com freqüência) e pela primeira vez eu tive que comentar: eu não tenho medo de morrer. Eu tenho medo de sofrer. Se estou viajando de carro e qualquer-coisa-acontece (carro quebra, fura pneu, me perco, tem um caminhão do lado, etc etc etc) tudo o que eu consigo pensar é: vai doer, vou chorar, vou sofrer. Morrer não é problema pra mim. Problema é o processo entre a tortura e a morte propriamente dita. Se eu vou ser sequestrada, estuprada, cortada viva, se terei olhos ou membros arrancados, se vão me queimar viva num ritual satânico, enfim. Só disso tenho medo. aliás, nem tanto medo assim. Porque se vc é cortada, o sangue jorra e você pára de sentir dor. Se você tem um membro arrancado seu cérebro é programado pra te fazer desmaiar pra você não sentir aquilo. Mas a sensação de que minha vida pode estar na mão de outras pessoas é estranhamente pavorosa. Sempre acho que tem alguém me esperando na esquina pra me sequestrar/matar. Sempre duvido da veracidade alheia. Sempre acho que tudo tem uma cláusula escondida com os dizeres: "vamos ferrar a Nayara". Sempre achei isso. Sempre vou achar. Sou egocêntrica a esse ponto. Eu estou no meio de tudo, sorry baby, na minha cabeça é assim. Mesmo que na vida real não seja.
ResponderExcluirSei lá, preciso de remédios. Daqueles beeem fortes...
ADOREI !!
ResponderExcluirE eu pensando que fosse a única paranóica que sentisse medo de avião (ou de morrer numa queda dele) !!
Muito, muito bom !
Ok,ok,Apesar de eu nunca ter entrado de um avião (E nem quero)Eu morro de medo!
ResponderExcluirA minha paranóica é meio esquisita apesar de eu só ter 09 anos...
Sempre quando eu assisto um filme de terror,Eu boto na minha cabeça que algum personagem que ta maquiado de olho branco,cheio de sangue etc,me segue de noite...
Também tenho outra paranóica quando eu to almoçando,jantando ou lanchando eu não posso ver nenhum tipo de animal,Eu fico com nojo total e não consigo mais comer...
Ok,ok,Apesar de eu nunca ter entrado de um avião (E nem quero)Eu morro de medo!
ResponderExcluirA minha paranóica é meio esquisita apesar de eu só ter 09 anos...
Sempre quando eu assisto um filme de terror,Eu boto na minha cabeça que algum personagem que ta maquiado de olho branco,cheio de sangue etc,me segue de noite...
Também tenho outra paranóica quando eu to almoçando,jantando ou lanchando eu não posso ver nenhum tipo de animal,Eu fico com nojo total e não consigo mais comer...
q fofinha *-*
Excluire eu que tenho fobia a gafanhotos? :(
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