Nós somos claramente responsáveis pelas consequências das nossas atitudes. Como há duas semanas, quando me dei conta de que tinha guardado a conta de luz de dezembro e esquecido de pagar. Foram três horas vivendo na Era pré-Thomas Edison, em um dia cheio de textos deixados para a última hora.
Nós também somos responsáveis pelo que dizemos - e pelo que deixamos de dizer. Sou pentacampeã mundial na categoria falar coisas horríveis sem pensar. E, na maioria das vezes, o arrependimento vem durante o vômito de palavras inconsequentes, raramente acompanhado de um pedido de desculpas. Porque sou hexacampeã em orgulho idiota.
Nós somos responsáveis - ou pelo menos tentamos ser responsáveis - por uma lista infindável de obrigações morais. Não conseguimos nem nos livrar daqueles que cativamos. Como decretou Saint-Exupéry em "O Pequeno Príncipe", somos eternamente responsáveis por essa gente. E eu sei bem disso, pois não suporto a ideia de que exista alguém no mundo que não goste de mim.
A justificativa para todas essas responsabilidades, incluindo a de ficar magra, bem vestida, ter um trabalho apaixonante e uma pessoa incrível para amar e ser amado, é chegar a algo próximo do que se considera "felicidade".
Mas será que, assim como nossas contas para pagar, nós somos os únicos responsáveis por nossa própria felicidade?
É natural pensarmos que não. Aprendemos desde cedo, na escola, que os seres humanos dependem de outros seres humanos. Lembro da professora de "Atualidades" falando sobre como o comércio é uma das provas de que não somos autosuficientes. Nós precisamos trocar para sobreviver.
E seguindo essa lógica, seria, de fato, impossível ser feliz sozinho. Tom Jobim devia concordar com a minha antiga professora de "Atualidades". De repente eles até já se pegaram. Isso explicaria muita coisa do que ela dizia nas aulas.
De todo modo, se eles estiverem certos - minha professora de "Atualidades" e o Tom Jobim - então a felicidade está fora da nossa esfera de responsabilidade. Nós dependemos da troca com outros seres humanos para sobreviver. Nós dependemos do quanto os cativaremos e do quanto seremos cativados por eles. Nós dependemos das suas escolhas, das suas palavras e das consequências de suas atitudes. E, por isso, meus caros, seja como for, a culpa por nossos infortúnios jamais haverá de ser nossa.
Ufa.
Acontece que, ao nos livrarmos do terrível peso de sermos os únicos responsáveis por nossa própria felicidade, adquirimos outras cargas, tão trambolhudas quanto. Como a autopiedade, por exemplo. Culpar o mundo pelas injustiças sofridas, lamuriar-se pelas tristezas vivenciadas, sofrer, sofrer, sofrer, e depois sofrer mais um pouco é o que os seres humanos fazem quando isentos da responsabilidade de serem felizes.
Ok, nós precisamos da troca com outros seres humanos. Nós damos batatas e recebemos tomates de volta. Só que se os tomates vierem todos podres, cabe somente a nós decidir o que fazer com eles. Podemos sentar e chorar, nos vitimizar, repetir que "só acontece comigo", que "é sempre assim", "ó vida, ó azar"... ouuu - e sim, existe um ou - podemos elegantemente juntar os tomates podres, jogá-los na lixeira e fazer o melhor que nos for possível com as batatas que restaram na despensa.
Não digo que é um trabalho simples. É milhões de vezes mais tentador chorar pelos tomates podres no chão. Eu, por exemplo, seria uma suicida nata, não fosse pelo meu egocentrismo exacerbado. Sou boa demais para morrer, seria um desperdício. Mas tenho total consciência de quando escolho ser infeliz. É aquela fração de segundo em que você deliberadamente opta pelo sofrimento. Você tinha escolha, mas preferiu a habitual dose de autodestruição e autopiedade. E é quase compreensível. É muito mais fácil ser infeliz.
Para tentar ser feliz, você precisa assumir responsabilidade pelas trocas efetuadas com outros seres humanos. Para o bem e para o mal, você é o único responsável pela forma como essas negociações te afetam. Já para ser infeliz, você não precisa fazer absolutamente nada. É só esperar um pouco que os tomates podres virão. E eles virão aos montes.
Primeiro a comentar,lol. Parabéns pelo novo post. Arrasou, na musica! bjos, Nana!
ResponderExcluirSim, dependemos do outro e não, nunca seremos felizes, felicidade são como vidrinhos abertos as vezes, só podemos está felizes, ser jamais =/
ResponderExcluirQuantas vezes você lê isso por dia? "Obrigada por falar tanto por mim!"; "Você roubou a minha vida"; "Você roubou a minha história"?
ResponderExcluirÉ que se eu fôsse uma blogueira genial, dessas que conseguem até formular seus pensamentos de forma genial, eu seria exatamente igual a você. Porque eu compartilho sua dor. Babaca, eu sei: mas compartilho.
um beijo enorme!
Ouço isso sim. Que bom. Significa que meu trabalho tem alguma relevância. :) Beijocas!
ExcluirTem muita relevância! Espero que não deixe o blog! :) <3
ExcluirObrigada por partilhar seus pensamentos, mostrando que é normal tomates podres aparecerem aos montes, nos dando um pouco de esperança para seguir!
ResponderExcluirJá estava com saudades!!! Amei o post como todos.
Belo texto, como sempre. Belo ponto de vista, embora eu näo concorde com ele. Acredito, sim, que somos, totalmente, responsáveis tanto por nossa infelicidade quanto por nossa felicidade. Fácil é por a culpa no mundo e dizer que por causa do mundo somos infelizes. Em algum lugar eu li que a Felicidade deve ser conquistada, pode ser difícil, e eu acho que o seja realmente, mas eu jamais permito que alguém me deixe mais mal do que meus problemas me deixam. Depende de nós sermos tristes ou alegres. A vida é feita de escolhas, e eu escolho TENTAR ser feliz, ainda que seja difícil. Afinal, minha outra opçao é esperar um inverossímel príncipe encantado.
ResponderExcluirU é, mas foi exatamente o que eu disse! Limpa esses óculos direito, menino! bjs!
ExcluirArrasou! Seus ultimos textos tem demonstrado um certo amadurecimento em relacao aos assuntos. Adorei.
ResponderExcluirUma coisa é fato: para ser feliz, tem que se DEIXAR ser feliz.
ResponderExcluirNinguém é/será feliz, trancada num quarto e na internet 24 horas por dia.
Se der a brecha ela aparece. Bom, pelo menos eu penso assim...
Beijos Natalia, sou sua fã!
está certíssima, mas tenha certeza de que os tomates estão podres antes de jogá-los no lixo.
ResponderExcluirÉ bom fazer isso... Vai saber, às vezes dá pra reaproveitar alguma coisa...rs
ExcluirQueria que meus amigos lessem seu blog, eles iam parar de fazer intervenções em mim toda semana.
ResponderExcluir"Pq vc ta sempre tão deprimido?" Perguntam, e eu respondo "Pq n tenho motivo pra estar feliz"
Falando assim fica parecendo que eu to em depressão, não é que eu não esteja feliz nunca, é que quando n tem motivo pra isso, não tem pq esta saltitante por ai como todo mundo acha que é o normal estar. Isso talvez seja normal para os outros não pra mim.
Obs: Eu também tenho a habilidade de ser sincero quando não devo e n falar oq penso quando deveria.
Vc tem isso também ou sou só eu ?
Oi, vc não deixou o endereço do seu blog.
Excluiratt.
Ela nao deixou o endereço pq estava se referindo ao Blog da Adorável !!!
ExcluirCláudio
Ela, nao! Ele!
ExcluirClaudio
Eu ate tenho um blog, mas é tão ridiculamente pequeno que eu nem considero.
Excluirhttp://ridingamoa.blogspot.com/
ExcluirOs melhores perfumes vem nos menores frascos...
;)
É tão cansativo sempre quebrar a cara, e mais cansativo é deixar que os outros tenham o poder de te deixar se sentindo com a cara quebrada... O poder dos outros sobre nós é a morte da felicidade...
ResponderExcluirIsso tem tudo a ver com a psicanálise. Responsabilizar-se pelas nossas escolhas não é uma tarefa fácil, requer abrir mão de mtas coisas, sair da zona de conforto (seja ela qual for). Ainda que contraditório, essa talvez seja a melhor maneira de nos aproximarmos da felicidade.
ResponderExcluirNatalia, parabéns por esse novo texto ! Como sempre, amei.
ResponderExcluirNovamente, você escreveu muitas coisas que eu compartilho. Saiba que estou ansiosa(quase morrendo,é) para assistir a 3ª temporada de Adorável Psicose!
Acho que tem uma frase que resumi bem sua linha de pensamento nesse texto:
"Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem."
- Clarice Lispector
Você já leu o livro Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres da Clarice? Ensina muito sobre essa impossibilidade de ser feliz sozinho.
ResponderExcluirObrigada pelo texto sensato em um dia difícil.
Po, não tinha visto o comentário acima. Me achei clichê. De qualquer forma, essa citação não é do Uma aprendizagem (pagando de paranóica aqui, clichê novamente)...
ResponderExcluirNatália deve estar apaixonada, e com a vida amorosa dando certo! Vejam a unha dela, certeza! HAHAHHA
ResponderExcluirParabéns Nat, ótimo texto...como sempre.
Tenho muitas contas na gaveta,
ResponderExcluirmuitas luzes apagadas na alma.
Oi, Natália. Caramba, ler esse texto, nesse meu momento, foi muito engraçado. Eu poderia ter escrito cada uma dessas linhas. Foi uma ótima surpresa. Sou uma admiradora recente do seu trabalho, que não pára de se deparar com ótimos materiais. Me identifico muito com seu "estar no mundo". Adorei o texto, parabéns.
ResponderExcluirCurti o texto e a trilha sonora enquanto lia.
ResponderExcluirTeu gosto musical é bem refinado.
Classe AAA.
ah....
ResponderExcluirsei que precisamos um dos outros.Ergo a cabeça e corro atrás da felicidade.Mas Naty tm dias que a pessoa tá tão acabada que só quer chorar sofrer e chorar
Eu sou uma dessas.Ás vezes choro por nada ou devo ter um motivo sei lá
Gostei Bastante do seu texto!
Muito Bom MesmO!
Parabéns Natalia!!!
Você é Genial... Mas tenho uma pergunta: o que fazer quando você so recebe tomates podre?
ResponderExcluirVocê trata todo mundo bem e so recebe facadas pelas costas, isso e que deixa uma pessoa seca... Mas concordo com tudo que você disse inclusive na parte "sou bom demais para morrer"...
Leio a pouco tempo seu blog mas já sou fã, se não for pedir muito posta mais seguido...
Valeu
Obrigado!!!
ResponderExcluirAmei o texto, já faz um tempo que visito o blog, mas nunca comentei. :}
ResponderExcluirEsse texto me obrigou a comentar.
Você escreve inoxidavelmente bem!
Não sei o que acontece...mas seus textos vem na hora certa!!! Sou uma pessoa relativamente feliz, mas hj, por infortúnio, estou triste...e lendo seu texto me fez refletir o porque estou assim e bingo!! São os tomates podres!! Adoooooooro vc, seus textos, sua série, vc é genial!! Todos os dias venho aqui...tipo aquele livrinho azul que quando criança me mostravam na escola "minuto da sabedoria" não sei sei vc conhece...mas é um livrinho azul que vc abria e naquela página estava escrito o que vc precisava para seu dia ficar melhor...nunca acreditei no livrinho, mas acredito fielmente no seu blog!! Um beijao pra vc e boa semana!
ResponderExcluirlegal o texto.adoro seu seriado. :)
ResponderExcluirChamou minha atenção quando li essa entrevista, lembrei do blog na hora.
ResponderExcluirhttp://www.newyorker.com/online/blogs/books/2010/02/the-exchange-julie-klausner-on-pauline-kael-miss-piggy-and-the-sexual-revolution.html
É longo, mas vale a pena.
Apesar de ruim a infelicidade é tão tentadora. É como não gostar de altura mas mesmo assim olhar para baixo,é inevitável não olhar. "Dog days are over"... A felicidade vindo e você tenta fugir de todas as formas. =]
ResponderExcluirEsse texto me lembrou alguém... Dra. Fridaaaa! Bem psicanalítico mesmo.
ResponderExcluirConcordo com você, e acrescento que, além de sermos os únicos responsáveis pela nossa felicidade, faz parte da busca fugirmos da "ditadura da felicidade". Ninguém é obrigado a estar feliz o tempo inteiro. De vez em quando é bom curtir o cheirinho dos tomates podres, se permitir estar triste. Faz parte do equilíbrio natural do ser humano, não somos robôs.
A depressão também pode ter origem aí, as pessoas vão acumulando mágoas, ao invés de deixá-las escoarem aos poucos e dá no que dá, vem tudo de uma vez só. É só deixarmos nossas emoções fluirem que dá tudo certo, poderemos berrar com a Florence: "The dooog days are over"! Sem nem precisar procurar o Dr. Normando Luz, nem cantar "Eu sou uma estrela de luz" :P
Nat, divaguei demais, mas foi por um bom e corriqueiro motivo: me identifiquei demais com o post. Normal, já que também sou uma Natalia psicótica (e sem acento!).
Estamos todos ansiosos pela próxima temporada. Vc comentou no twitter que ela viria após o BBB. Já não gosto desse troço, agora então, torço mais ainda prá acabar.
Beijos e obrigada pelo maravilhoso texto, com a sua sinceridade sensível e ao mesmo tempo ácida.
Nat.
Taís Bravo,
ResponderExcluirEu só coloquei a citação, você indicou o livro ! Não teve nada de clichê haha
Foi muito boa a sua indicação porque permite que a galera conheça esse livro maravilhoso.
Paranóicos e psicóticos todos aqui somos, por isso que nos identificamos tanto com os textos da Natalia :D
haha, sim, tava só brincando! :)
ExcluirVc lembrando da professoria de Aualidades, me chmou de volta pro de filosofia1 A felicidade é uma bola de futebol: vc corre pra alcançá-la, a chuta longe qdo a alcança, e corre atrás de novo. Acho que o homem primitivo era feliz, aquela pureza que se perde para um eu ser social adaptado, criado, artificial. Somos pessoas jurídicas de nós mesmos! Rousseau até nos colocou em Contrato Social. Pelo menos admite que abrimos mão de nós mesmos por interesses e necessidades sociais superiores.
ResponderExcluirCuriosamente são os interesses e as necessidades sociais superiores que nos fazem entrar em estado de sofrimento, angústia e psicose. Por essas e outras, saída do carnaval, sou amor, sou esperança, sou Sartre até morrer: "O inferno são os outros"
Natália, descobri tanto o seu blog, quanto o programa há pouco tempo. É muito legal quando nos identificamos com as situações do dia-a-dia, que vc, tão bem interpreta. Parabéns.
ResponderExcluirEstá incrivel o seu texto, sou apaixonado por eles!!!! Bjos
ResponderExcluirCaramba, eu realmente adoro esses textos!
ResponderExcluirNão, eu não consegui melhor forma de me expressar hehehe
ExcluirSe felicidade for uma vida sem frustrações, realmente é impossível ser feliz sem a cooperação dos outros. Digo mais, é impossível ser feliz! Talvez ser feliz seja saber lidar com as frustrações. Se for isso, é nossa a responsabilidade!
ResponderExcluirhahaha! Às vezes penso que a Natália tem o poder de ler os meus pensamentos... Ou às vezes sinto que sou a própria Natália encarnada. Caceta! Tava justamente pensando nisso qdo a postagem. Poxa! Tenho uma coleção de tomates podres. Ok! Já os joguei no lixo e tentei administrar as batatas que sobraram... mas toda vez que chega um novo tomate pobre, os outros começam a feder tbm! E é essa a sensação que vem a tona! Como se toneladas de tomates podres retornassem da lata do lixo como uma avalanche de podreira! Ta! O tempo passa e lá vamos nós nos reconstruir e montar no salto agulha de novo! Belíssimas! Mas por dentro, pão bolorento! No fundo! Bem lá no fundinho! Por detrás de todo aquele orgulho há manchas que te fazem automaticamente pensar nas frases: “isso só acontece comigo”... “é sempre assim”... e blá, blá, blá! Mas ta aí! A culpa é única e exclusivamente sua! Vai culpar quem? O jeito é se manter no caminho! Vc e o seu caminho, as suas escolhas, os seus tomates e batatas. O que fazer com tudo isso é só vc quem pode decidir! Nossa! Dá até pra fazer construir uma música brega com essas frases. Se é que já não existe uma! Afinal, vc pode até achar que isso só acontece com vc, mas ouça um brega e verá!!! hahaha! A diferença é só a forma de encarar o que sobrou de si mesmo... E talvez após levantar a poeira e dar a volta por cima, vc descubra que na verdade, a professora nem era tão “atualizada” assim, ou que ela e o Tom Jobin formavam um triângulo amoroso com Jorge Aragão ou Beth Carvalho (interpretes de “Volta por cima”!). Se é que isso não era um grande suruba. Então, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!
ResponderExcluirE você volta com um soco na boca do estômago. Caramba! Mais assunto pra terapia. Obrigada. Silvia Rosa.
ResponderExcluirPô! Tá de sacanagem, heim?!
ResponderExcluirToda vez que tô de nhenhenhem, eu venho ler suas antigas postagens, sentir que não sou a única no mundo, e pasme, mais uma vez você diz algo sobre meu ser, mas dizendo sobre você. Um completo jogo de identificação.
Ai, pirei por aqui, esquece tudo, excelente texto!
(:
boa de texto, boa de TV com quatro dedos a mais de perna que na sua idade sonhei ter, continue reclamando , adoro ler, beijos
ResponderExcluirOi Natália.
ResponderExcluirInteressante que esse texto trouxe menos da sua característica de impacto e soou mais suave aos ouvidos... Como algo mais pensado, mais trabalhado e menos visceral. Bom mesmo. ;)
Minha única dúvida é se não tem um jeito de antecipar o estado dos tomates para evitar negociar com quem só os vende podres e procurar as pessoas que nos trazem bons tomates daqueles que fazem a alegria do molho na pizza, na macarronada, na lasanha (famiglia italiana, si.) :))
Taís, Sara e gente,
O livro da Clarice está disponível em:
http://www.4shared.com/office/hnR6fXwp/o_livro_dos_prazeres_-_clarice.htm
Att.
HAHA, que legal Leojandre, valeu pela dica.
ExcluirUMa filosofia do cotidiano de alto nível, parabéns novamente. Abraço apertado.
ResponderExcluirótimo texto. Parabéns!
ResponderExcluirMinha conclusão: felicidade não é um sentimento, é um estado de espírito. Ainda precisarei evoluir muito para alcançá-la.
ResponderExcluirEnfim, o texto está ótimo (assim como todos os outros textos desse blog), parabéns!
aaaaai que saudades que eu estava de textos novos *-* bem legal o texto.
ResponderExcluirBoa reflexão. É sempre isso que devemos querer e precisamos conseguir alcançar, um jeito de se virar pra ser feliz.
ResponderExcluiracho q buscamos a felicidade, mas não sabemos o q ou como é... pq procuramos essa que a gente ouviu numa música ou viu num filme... é mais ou menos como vc disse, tem q ter um amor, tem q ter um bom emprego e estar magra... e aí acabamos nos sentindo infelizes se não é assim, mas poxa, nunca é assim...rs sempre falta alguma coisa, ou falta tudo.. e ficamos bitolados nessa felicidade hollywoodiana e não percebemos quando ela se manifesta de outras maneiras ou em outras coisas... eu mesma estava me sentindo medíocre e desnecessária pra humanidade há poucas horas... então tive um dia legal no trabalho, paguei minhas contas e sobrou uma graninha e fiz uma coisa q adoro: andar pelo mercado...rs nada glamuroso...além disso cheguei aqui e li esse texto! é fácil mesmo ficar se lamentando de nossa existência e de tudo q não sai exatamente do jeito q queremos...enfim, não achei o amor da minha vida nem fui promovida... não q a gente deva se contentar com pouco e viver sem ambições, mas acho q só tem um jeito de ser feliz: fugir do padrão, encontrar o seu próprio modo...
ResponderExcluiraliás, muita gente, provavelmente se indentificou com o q vc escreveu, o q significa q não tem ninguém por aqui q viva numa cena de cinema...
ResponderExcluire "aqui" não me refiro à página e sim ao planeta terra rs
ResponderExcluirQue saudade de um texto seu aqui! E esse, acho que foi um dos melhores. Pra começar o final de semana pensando! Bjs
ResponderExcluirNatalia, realmente, vc SEMPREsurpreende! Sem querer acariaciar o seu ego, mas se vc morrer vai ser mesmo um desperdicio!
ResponderExcluirE quando os tomates podres vem difarçados num vermelho vibrante e vc os pega com toda força, sente seus dedos penetrarem na podridão, inala o odor, que ficará impregnado na tua mão, aí vc procura por um lixeiro ou melhor seria se tivesse um pedacinho de terra, vc o jaga alí, a espera que ele se torna algo melhor, depois lava sua mão, passa um creminho, toca em frente, e curta o que vier.
ResponderExcluirNatalia, acabei de escrever uma historia no meu blog queria q vc desse uma olhada ... é mta psicose, me baseei muito em você hahahaha
ResponderExcluirhttp://jehemiliano.blogspot.com/
Nossa, descobri seu blog por acaso lendo uma entrevista com você na Claudia. Estava em um momento de transição e uma de suas respostas me abriu os olhos, foi exatamente sobre o que você diz nesse texto: a escolha de ser infeliz. Enfim, desde que li essa entrevista, passei a parar de tornar coisas que poderiam ser simples e boas em dramas e tristezas. Me ajudou muito, adoro seus textos.
ResponderExcluirComo sempre é um prazer ler seus posts. Seus comentários são muito valiosos e o seu blog prima pelo encanto.
ResponderExcluirCara psicótica, esta é apenas a segunda vez que visito seu blog e já me identifiquei muito com seus posts! Neste, em especial, você expressou meus pensamentos com as palavras precisas. De fato, a felicidade é um sentimento pelo qual somos responsáveis. Acredito que é meu dever perseguir constantemente a minha felicidade, ainda que a definição do que ela representa para mim mude a cada dia. Enfim, acho que também sou um pouco psicótica! Beijos :D
ResponderExcluirExcelente texto! Mostra que não nascemos pra viver sozinhos! Nascemos? Bom! Anyway!
ResponderExcluirEm algumas partes do seu texto, me identifiquei imensuravelmente, pois eu TB citei algo parecido em um dos meus posts.
Me identifiquei! Saudades mil de Adorável Psicose.
ResponderExcluirTexto muito legal :)
ResponderExcluirMas eu nunca trocaria minhas batatas por tomates.
É o seguinte, depois que vi o clipe que colocaste larguei um "BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH!" (de tanta emoção) e acabei esquecendo tudo que li!!! hahahhahahahhahhahaha
ResponderExcluirPassei uma semana enchendo o saco do meu namorado pedindo pra ele procurar pra mim quem cantava tal música porque eu escutava na chamada de algum TeleCine e achei tri massa, daí deixei a preguiça de lado e coloquei no google:" música da propaganda do telecine" (sim, tudo isso) e pode acreditar que apareceu! Nem preciso te dizer que passo horas me divertindo. (sou filha única isso explica a diversão sozinha?!)
Como sou tua fã, nem preciso dizer que teu texto tava ótimo mais uma vez e que eu tava com saudade, vê se não demora tanto para escrever novamente, beijo e bom final de semana.
Oi Natalia! Já havia visto algumas vezes fragmentos do seu programa no Multishow (sempre hilários, parabéns!), porém, foi na sua entrevista no Jô que percebi que a Natália da TV é a Natália da vida "real", e como assim??? Vejo que tu adoras pensar sobre a vida em geral e apesar do senso crítico apurado está sempre aberta a novas reflexões, me senti a vontade (ok, não tenho nada melhor para fazer do que ficar comentado a vida de uma pessoa desconhecida) para deixar alguns comentários. Tu com certeza absuluta seria uma pessoa com a qual eu perderia grande parte do meu tempo conversando sobre o nada, talvez sem chegar a conclusão nenhuma, mas que de alguma forma me acrescentaria algo. Enfim, como talvez tu nem leias este comentário, vou ser mais direta. Escrevi tanto para fazer uma simples observação. Cuidado para não se prender a uma imagem que você mesma criou e apresentou por ai, por medo de mudar, e talvez ser criticada ( o mudar muitas vezes não é bem aceito socialmete). O motivo pelo qual este blog foi criado, o programa na TV e tudo mais, é o fato de nós, o "público", principalmente feminino, se identificar com algumas das tuas psicoses. Talvez para ti isso seja bom, como acho que li em alguma postagem, por expor um "problema" mas ver que muita gente possui problemas maiores ou iguais, e que você não esta sozinha. Mas não será essa a desculpa para não largá-las?
ResponderExcluirAlgumas coisas que li, não sei se aconteceram realmente ou não, mas mostram uma pessoa insegura, que simplesmente criou uma personagem, que deu certo (talvez não tanto pra ti) e vive assim. Bom, se isso por acaso te interessar de alguma forma é só falar que eu escrevo o resto! Hahaha...
(Isso porque eu falei que queria ser mais objetiva)
Espero que tenhas entendido e ligue minimamente para o que eu escrevi. Pareces ser uma pessoa querida e és muito semelhante a grandes amigas minhas. Talvez por isso minha disposição em escrever tudo isso.
Um beijo e boa sorte!!
Natalia, sério, tu é demais!!
ResponderExcluirEsse texto tá maravilhoso e essa música é uma das minhas favoritas. Amei! :D
ResponderExcluirComo disse Carlos Drummond de Andrade: "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional."
Na verdade a gnt deveria optar pela felicidade né?
Esse texto ta incrível...define bem o comportamento humanos como um todo!!!brilhante.
ResponderExcluirE eu amo essa musica, conheci ela a pouco tempo e me apaixonei!!!
Parabéns!!!
Esse texto ta incrível...define bem o comportamento humanos como um todo!!!brilhante.
ResponderExcluirE eu amo essa musica, conheci ela a pouco tempo e me apaixonei!!!
Parabéns!!!
Tb acho que ser feliz ou não é nossa responsabilidade. Eu posso não ter uma namorado "rico e de boa família" como a Prima da Natália. Mas tenho uma família ótima e amigos incríveis. Hora nenhuma me sinto sozinha.
ResponderExcluirIsso não é felicidade? É sim!
Vou te falar uma coisa, esse fds fiquei o sábado em casa pra estudar e ouvi uma conversa entre meu irmão e namorada. É fato que o amor acabou ali, mas meu irmão está acomodado e ela não quer largar o osso. Não quer ficar sozinha porque tem poucas amigas e elas namoram. Então se ela terminar vai se sentir sozinha, mas aposto com você que não vai estar mais sozinha do que agora namorando meu irmão.Em pelo sábado vendo SBT réporter. Putsss grilaaa!
Prefiro mil vezes beber, beijar 3 numa noite, dançar, me divertir com minhas amigas e voltar pra casa sozinha do que assistir SBT repórter em casa com o namorado em pleno sábado.
Helloooo!?
sim, as pessoas não querem ficar sozinhas, elas preferem aturar alguém do q admitir a solidão, q é infinitamente melhor q uma cia furada
ResponderExcluirQue legal ler esse texto agora, tava precisando. Além do mais tava com saudade de ler coisas por aqui. Sim, eu sei que você não tem obrigação de postar nada, nem ao menos estou te cobrando. É só uma surpresa agradável mesmo. Foi meio sem querer que cliquei na "Adorável Psicose" aqui na barrinha de favoritos. Sim, você tá na minha barrinha! Não que seja grande coisa também, ou seja, sei la. O fato é que foi bom ler o texto. Tava precisando reforçar essa ideia em mim. Por que, ah, como eu gosto de chorar por esses tomates. Na verdade eu meio que gosto de ficar triste também. Hoje eu tento fazer piada com meu próprio infortúnio. Não aquelas piadas que a pessoa fica sem graça, aquelas que realmente a pessoa ri e eu rio junto. Oras, tenho de me fazer ser divertido, mesmo em um momento ruim, por que daí quem sabe cativo alguma coisa aí e começo a fazer piada com outra coisa.
ResponderExcluirTava morta de saudade de vc amor te adoro!!!
ResponderExcluirFlorence e Natália Klein, nunca tem como ser ruim! *-*
ResponderExcluirFlorence e Natália Klein, nunca tem como ser ruim! *-*
ResponderExcluirE se eu disser que eu não gosto de ti? É mentira...ou não...
ResponderExcluir#FICAADUVIDA
Natália sou muito seu fa e queria saber quando estreia a 3º temporada da sua serie
ResponderExcluirDIVA! HAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirTerceira temporada, POR FAVOR!
Gostei!
ResponderExcluirSua vida não esta boa?
O que esta fazendo p/ melhorá-la?
Nada?
Vaza!
:)
www.robertopascoal.com
Bah! Me identifiquei mto. Ontem fui a uma cartomante que me diexou beeem pra baixo, nada de ruim, mas tb nada de bom (pelo menos por agora)... sai triste, mas é bem isto... depende de mim! E sou muuuito boa pra deixar me abalar!! Pra que pagar de coitadinha?? energia ruim atrai pensamentos ruins e EU QUERO SER FELIZ E MAIS NADA!!! Amo mto teu trabalho e tô sempre te acompanhando! BjoBjo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá ouviu essa musica ?
ExcluirGotye - Somebody That I Used to Know
http://www.youtube.com/watch?v=8UVNT4wvIGY
Obs:Tinha postado errado lá em cima,
Wow, falou minha vida. haha, obrigado, post precioso como sempre. Mas eu ainda acredito mais na autossuficiência (feia assim, com dois "ss") do que na dependência química que a maioria sente pelos outros.
ResponderExcluirEstou acreditando que "Felicidade é uma palavra velha."
ResponderExcluirIsso abre um espaço para que minha infelicidade não seja tão ruim.
Nós colhemos o que plantamos. E a felicidade so vem quando plantamos aquilo que queremos comer. So que para muitos é mais facil comer o que ja esta pronto ao invez dele mesmo fazer a sua propria comida. É dificil, eu sei, mas algum dia vamos acertar o tempero e comer feliz e saisfeito.
ResponderExcluirPequeno Principe.
Dizer que o texto é ótimo seria insuficiente, mas ele é muito bom mesmo.Não sei se era só eu ou se todo mundo tava com Saudades dos textos da Natália?
ResponderExcluirwow! Amei o texto porque simplesmente definiu meu estado de espirito atual!! Mto bom! Já era fã do programa, agora virei fã do blog! Parabens!
ResponderExcluirbjs,
Vivian
Sabe, Natalia, esse segundo antes de optar pela autodestruição de sempre é uma coisa que me intriga muito. Por que será que muitas vezes temos uma relativa consciência, igual estivéssemos vendo um filme prestes a se repetir, e acabamos caindo nas mesmas escolhas de engolir os tomates podres que às vezes nós mesmos também plantamos e colhemos?
ResponderExcluirEu não tenho resposta pra isso. Mas eu acredito que se um dia alguém tiver, uma resposta boa e prática - sem ser um tratado psicológico ou filosófico de dezenas de páginas; aí talvez a população como um todo possa se livrar de muitos dos seus vícios e de seus problemas que se tornaram já padrões de comportamento (repetições).
De certa forma, às vezes acredito que acabamos caminhando em direção a uma autodestruição frequente, por algum motivo estranho. Tanto por nós mesmos, tanto pelo modo como escolhemos nesse segundo de frieza, a maneira que iremos reagir.
Agora, o que tenho realmente constatado é que uma atitude faz toda diferença. Que as mudanças em primeiro lugar não são mágicas, e precisam muito de um exercício contínuo de acerto e erro, até que aos poucos a melhor maneira vai se estabelecendo devagar. Como o ser humano é uma criatura teimosa e emperrada! Seria isso um reflexo da nossa estrutura física, que mais ou menos é constante ao longo da vida?
Enfim, já viajei muito. Adoro suas criações, estou louca pela nova temporada do programa. Escrevi sobre ele no meu site (fica o convite): http://www.rafaelnova.com/2012/02/adoravel-psicose-seriado.html
Um beijo!
P.S.: Às vezes gosto de imitar a voz do narrador no final do programa pra irritar o meu namorado. ;) Yay!
Nossa, lindo! Alguém supera a Natália por aí? Acho que não..
ResponderExcluirPra quem gosta de histórias controversas:
http://felizporacaso.blogspot.com/2012/03/o-reator-nuclear-reescrito-parte-1.html
Não que chegue à altura dos textos da Natália.
Sim... Muito belo e inspirador, mas PLEAAAAAASE: Precisamos da 3ª temporada.
ResponderExcluirJá 'reassistir' 500 todos os episódios antigos.
Parabéns pela criatividade. Sou fã.
Arrasou Natália!! Tb voto pela terceira temporada! Não desapareça! Abs!
ResponderExcluirDe natal, minha mãe ganhou um filhote de pastor alemão da minha irmã Natália....
ResponderExcluirMinha mãe é absolutamente loca pelo programa... e como minha irmã se chama Natália, ela chegou a conclusão que era super valido chama a cachorrinha de FRIDA.... pq ai ela teria em casa as personagens do programa... Natália e Dr. Frida...
Sinceramente Natália? Concordo e muito com você.
ResponderExcluirConcordo com você... e mais
ResponderExcluirTudo são escolhas... :)
Olá Adorável Psicótica, sou admiradora do seu trabalho e sua fã. Gostaria de saber se vai rolar a 3º temporada? Beijos!
ResponderExcluirp/ Luciana
Por favor...por favor...por favor...por favor...por favor...po favorrr...po favorrr...Dra Frida! Ops... quer dizer Natalia responde pra mim por favorrrr vai ter a 3º temporada?
ResponderExcluirLuciana
Oi Natália, quero que saiba que sou sua maior fã ! Eu me chamo Natália e descobri o seu programa ano passado e desde então me tornei muito fã... O jeito de lidar com os fatos da sua vida é tão surreal! É ilária a forma das Natálias lidarem com as coisas, eu me indentifiquei muito com a série e espero que tenho milhões de temporadas porque um dia eu ainda vou indicar isso a alguem e vai ser infálivel . Um beijo á todos os fãs da série, á todos os atores, e a todos que fizeram de voce um icone incrivelmente brilhante! Parabens pelo seu trabalho e boa sorte, um abraço de Uma Eterna Psicotica ! s2
ResponderExcluirGostei de seu blog! E também de sua dose psicótica.
ResponderExcluirApesar de acreditar que a felicidade só é real quando compartilhada, discordo no ponto de que precisamos de alguém pra sermos felizes, mas em partes. Explico. Creio que somos autossuficientes para criarmos ambientes sadios afim de cultivarmos nossa felicidade, mas precisamos de um vizinho para mostrar esse nosso jardim. Do contrário será como a árvore que cai sem que ninguém ouça seu som. Impossível definir se o som é real ou não. Mas como sou um sábio ignorante isso tudo deve estar errado e não fazer sentido.
A Sábia Ignorância:
http://asabiaignorancia.blogspot.com/
gostaria de saber se você realmente tem correspondido as psicose ... quando vai rolar de você se entregar você e muito fofa !! linda..
ResponderExcluirTambém não suporto a ideia de que alguém nesse mundo não goste de você. Sua linda!
ResponderExcluirseria um desperdício mesmo vc morrer, seus textos parecem meus também!
ResponderExcluirOlha, eu raramente leio blogs, mas sou fã da sua série e decidi hoje depois de ver todos os episódios, ler seu blog. E me deparei com um texto q caiu como uma luva pra minha vida nesse momento. Natalia, compartilho tudo q vc disse e assino embaixo. Vc é foda! escreve bem pra caralho e tem a manha de falar dos sentimentos, principalmente das mulheres. Parabéns!
ResponderExcluirAh Natália, parece estar tão deprimida... Florence é um sinal claro de depressão... e.e
ResponderExcluirComo você disse no post embaixo, do Beach Boys, eu vou sentir sua falta se voce se curar, então... não se cure ~
ps: Enorme ego escondido atrás... hmmm, soou familiar... ;}
Para cada tomate podre existe um Mastercard (em nossa carteira). E também um Zingo (em nossa carteira já não sei. Alguém é bom de Photoshop aqui?).
ResponderExcluirJURO como poderia eu mesma ter escrito esse texto. Claro, sem ser tão divertida. Porque olha, quando eu li isso aqui
ResponderExcluir"Eu, por exemplo, seria uma suicida nata, não fosse pelo meu egocentrismo exacerbado. Sou boa demais para morrer, seria um desperdício".
quase morro. É isso, é bem isso.
Discordo com alguns comentarios aqui, me desculpem por isso. A felicidade sim, depende de como nós correspondemos as trocas com os outros humanos. Mas não é algo que se está- Como li um comentario aqui- que pode-se estar feliz e não ser. Minha vida, se eu analisar como ela está hoje, está realmente uma grande porcaria. Mas não estou triste, pelos cantos lamentando nem nada. Me sinto feliz, e nos piores momentos de minha vida só consigo me lembrar de ser feliz sempre.
ResponderExcluirNatalia, que bom que você voltou. como sempre foi no ponto, mas também senti uma certa suavidade. um pouco de paz de espírito não faz mal a ninguém... é, Kaique, também concordo com o "ser" feliz e "estar ou não" alegre. o despertar da consciência nos torna responsáveis pelas consequências de nossos atos e omissões. não dá pra culpar ninguém, nem a mãe, nem o mundo, nem o universo. o Rafael falou bem do problema dos padrões de repetição, criados pela mente que mente descaradamente (copyright da minha terapeuta), como um software cheio de virus e bugs. é estranho, mas é possível estar imensamente triste, com muita raiva e anos de amargura acumulada e ao mesmo tempo extaticamente feliz com a noção de pertencer à existência no espaço-tempo, que tem tanta beleza quando a gente consegue tirar o olho do próprio umbigo e ver, mas também à eternidade fora do tempo, onde a consciência é livre, o Amor é e ponto, e a existência é uma epifania.
ResponderExcluirAh, tem um monte de receitas novas e velhas para batatas. Eu gosto de pensar que mesmo que sobre uma mísera batata, ainda rola um purê pra aquecer minha barriguinha num dia escuro e cheio de barulhos. Desejo que tenha sobrado muitas batatas pra você.
ResponderExcluirAh, tem um monte de receitas novas e velhas para batatas. Eu gosto de pensar que mesmo que sobre uma mísera batata, ainda rola um purê pra aquecer minha barriguinha num dia escuro e cheio de barulhos. Desejo que tenha sobrado muitas batatas pra você.
ResponderExcluirVou voltar aqui toda vez que alguém rir de mim, para lembrar de ser elegante e jogar no lixo tudo que eles me deram. ;]
ResponderExcluirOlá Natalia tudo bem?
ResponderExcluirSou uma leitora nova sua, comecei a ver o programa Adorável Psicose faz uma semana quando uma amiga minha que faz psicologia comigo postou no facebook o vídeo de Adorável Psicose Complexo de Édipo. Depois descobri que você tinha um blog, descobri por conta propria. Vi sua entrevista no programa do Jô e sempre gostei muito de ler, e resolvi acessar seu site. Sinceramente eu estou amando seu blog, você é uma excelente escritora. Você escreve o que sente e isso é essencial quando se trata da gente, você está de parabéns e sempre vou passar daqui e ler as coisas que você sempre escreve!!
Atenciosamente
Michelle
Beijos
BRILHANTE o seu post, concordo plenamente e é algo que eu sempre lancei em conversas com conhecidos.
ResponderExcluirTenho uma pergunta referente ao tema, é justo deixarmos tamanha responsabilidade, ou parte dela, nas mãos dos outros? O sentimento só pode ser sentido por mim, o que o outro tem a ver, pq eu tenho que ter essa dependência no outro?
Bjos e parabéns!!!!
Natália, pode parecer loucura. Mas somos muito parecidas, acho que pode ser porque somos do mesmo signo, sei lá. Me identifico muito lendo seus textos, HAHAHAHAHAHA. beeijos
ResponderExcluirnossa meu mutio da hora adoravel pscose ameiiiiiiii
ResponderExcluir2016-3-11 leilei
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