Não sei quanto a você, mas eu bato portas. E eu não digo isso de maneira metafórica. Eu realmente sinto um prazer sadomasoquista em adentrar um recinto, em meio a uma discussão calorosa, e bater a porta na cara do meu interlocutor. Geralmente quando estou perdendo essa mesma discussão. Caso contrário, eu jamais deixaria o outro recinto. Porque se tem uma coisa que eu gosto mais do que bater portas – e olha que eu realmente gosto de bater uma portinha –, essa coisa é ganhar.
Na verdade, não é que eu goste tanto assim de ganhar. Ok, eu gosto de ganhar. Você gosta de ganhar. Todo mundo gosta de ganhar. Isso é óbvio. Mas o fato é que eu ligo muito menos para ganhar do que eu ligo para não perder. Eu realmente detesto perder. Eu odeio perder. Eu odeio muitas coisas nessa vida, confesso. Mas perder é algo inadmissível, insuportável, indigesto.
Quando eu era pequena – ok,
quando era criança, porque pequena eu nunca fui –, e jogava War com os
coleguinhas, fazia algo de que não me orgulho muito. Eu não sei se você já
jogou ou se lembra de como era, mas quando uma pessoa começa a perder no War,
dificilmente consegue se recuperar. Vai perdendo território atrás de
território, até não sobrar mais nada. Até a humilhação completa. E quando eu
percebia que estava sem saída, em vez de aceitar minha derrota com classe e elegância,
eu me levantava da mesa, bagunçava o tabuleiro todo e me retirava do recinto.
Provavelmente batendo alguma porta no caminho.
Faz tempo que não jogo War, mas minha postura diante das adversidades permanece muito semelhante. Por exemplo, digamos que eu estivesse saindo com um cara ótimo que dizia não estar pronto para um relacionamento, porém, dias depois mudou o status no Facebook para fulano-está-em-um-relacionamento. No caso, com outra. Por mais que eu forçasse um sorriso polido quando o encontrasse por aí, um sorriso semelhante à sequela de um derrame, por dentro eu estaria me levantando da mesa, bagunçando o tabuleiro do War e batendo todas as portas da casa.
Faz tempo que não jogo War, mas minha postura diante das adversidades permanece muito semelhante. Por exemplo, digamos que eu estivesse saindo com um cara ótimo que dizia não estar pronto para um relacionamento, porém, dias depois mudou o status no Facebook para fulano-está-em-um-relacionamento. No caso, com outra. Por mais que eu forçasse um sorriso polido quando o encontrasse por aí, um sorriso semelhante à sequela de um derrame, por dentro eu estaria me levantando da mesa, bagunçando o tabuleiro do War e batendo todas as portas da casa.
Mas já faz algum tempo que
não saio com caras-ótimos-que-na-verdade-são-sempre-péssimos. Há algum tempo eu
moro com um cara ótimo que continua sendo ótimo. O que é ótimo! As únicas
discussões que tivemos até hoje foram por razões estúpidas e sempre iniciadas
por mim, que sofro de um vício incontrolável de bater portas.
Sim, meu nome é Natalia e
eu sou uma batedora de portas. Poderia ser pior. Eu poderia estar matando, eu
poderia estar rouband...ok, bater portas é ridículo. Eu sei que é ridículo, eu
compreendo racionalmente o quão infantil é abandonar um cômodo da sua
residência e entrar em outro ao som de uma batida de porta. E a coisa toda fica
muito mais ridícula quando se mora em um sala e quarto de quarenta metros
quadrados. Quer dizer, não tem muito para onde ir, nem muitas portas para se
bater.
Todo o drama envolvido no batimento de uma porta consiste no silêncio e no desconforto que se seguem após a batida. Mas quando o único banheiro da casa está no cômodo onde a batedora de portas se encontra, o drama acaba tendo que ser encurtado em razão de necessidades fisiológicas. A menos, é claro, que o interlocutor fosse ainda mais infantil e doente que a batedora de portas e decidisse se vingar fazendo as necessidades fisiológicas no sofá. O que até a presente data ainda não ocorreu.
Todo o drama envolvido no batimento de uma porta consiste no silêncio e no desconforto que se seguem após a batida. Mas quando o único banheiro da casa está no cômodo onde a batedora de portas se encontra, o drama acaba tendo que ser encurtado em razão de necessidades fisiológicas. A menos, é claro, que o interlocutor fosse ainda mais infantil e doente que a batedora de portas e decidisse se vingar fazendo as necessidades fisiológicas no sofá. O que até a presente data ainda não ocorreu.
Quando um casal vive junto,
o relacionamento entra em um outro nível. É muito diferente de quando se sai em
encontros ou mesmo quando se namora. Você convive com o melhor e o pior de
alguém, diariamente. Quando se discute ou se briga, não existe a possibilidade
de cada um ir até a sua casa respirar fundo e ponderar. No meu caso, não existe
sequer a possibilidade de cada um ir para um cômodo respirar fundo e ponderar.
Tenho uma micro-cozinha americana linda, porém minúscula. E em algum momento
alguém precisaria passar pela sala para abrir a geladeira e tomar uma água.
Isso sem contar com a
divisão territorial da cama. Admito ser viciada na adrenalina de uma pequena
discussão, mas, de alguma forma, o casal precisa se entender antes de dormir. É
extremamente desconfortável fazer do seu colchão uma faixa de Gaza. Por mais
orgulhosa que eu seja, dormir brigada é algo que considero fora de questão.
Vamos ficar acordados até nos matarmos, mas se for para dormir, quero paz.
Deve ser por isso que
minhas brigas nunca chegaram a durar muito. Seria inviável manter uma discussão
por dias. Claro que eu ainda bato umas portinhas de vez em quando, mas tenho
aprendido que admitir que estou errada não significa, necessariamente, perder
uma discussão. Ok, mentira. É claro que significa. Mas perder uma discussão não
significa, necessariamente, que você deixou de ganhar algo.
Quando você se levanta, bagunça
o tabuleiro e se retira do recinto, você divide sua insatisfação com os outros
jogadores, que provavelmente também vão terminar a partida bastante frustrados.
Mas só porque ninguém venceu, não significa que você não tenha perdido. Aceitar
que não se pode ganhar todas é uma conquista gigantesca
Ao bater portas,
literalmente ou não, você se fecha para o diálogo, para a compreensão e, em
última instância, para o seu crescimento. A obsessão por estar sempre certo e
por não perder nunca é o que acaba, ironicamente, impedindo alguém de ganhar
tantas outras coisas. Siga o conselho de uma batedora de portas. Vez por outra,
vale mais a pena abri-las.
(Texto escrito para Lola Magazine, publicado na edição de abril/2012)
Post perfeito. Eu namoro um batedor de portas - em alguns casos diria até que pode ser a versão masculina gay da Natália, com um grau de psicose um pouquinho maior - e posso dizer que a vida de cônjuge de um BP não é nada fácil.
ResponderExcluirBater portas e desarrumar tabuleiros, eis as consequências de mimos paternos. Mas que bom que você está, ainda que vez por outra, abrindo portas, Natália. Um grande abraço!
ResponderExcluirNa verdade, eu não tive nenhum mimo paterno na minha criação. Tipo...absolutamente nenhum. Mas abraço pra você também!
Excluirdesculpa a encheção de saco, mas uma pessoa q recebeu mts mimos daria a mesma resposta.
ExcluirAff. Não sei como a Natália tem paciência pra essa gente. Vão lavar uma louça!
ExcluirPrefiro quem tenta abrir as portas, mesmo que nao consiga.
ResponderExcluirBater portas é um prazer quase, quando não, orgástico.
ResponderExcluirPior do que bater portas, é admitir que é necessário abri-las de novo. Excelente texto como sempre!
ResponderExcluirEu sempre bagunçava o tabuleiro antes de me levantar e jogar um sorriso cínico aos meu coleguinhas, eu ainda faço isso, na minha concepção, mesmo que a derrota esteja clara, se eu bagunçar é como se estivesse apagando as provas kkkkkk. Adoro meu lado psicótico!
ResponderExcluirMyllena,
Minhas Pequenas Verdades
Eu nunca baguncei o tabuleiro ou bati portas. Mas, a sensação de querer ganhar sempre, ah isso sempre esteve comigo. Mas, como dito, o saber perder talvez seja um grande ganho.
ResponderExcluirMeu poupe o discurso de "abrir portas", isso só é tão bom e altruista, porque em algum momento alguém fechou a porra da porta, então, é isso que Elton John canta na musica do Rei Leão.. um fecha, outro abre.... Na dúvida, Eu faço os dois!
ResponderExcluirHáha muito bom, Natalia!! Espero nunca precisar bater a porta em uma discussão, mas, realmente, é uma sensação muito boa!!!!
ResponderExcluirBagunçar o tabuleiro não faço, mas admito bater as portas, no sentido figurado. Excelente texto.
ResponderExcluirNatalia você escreve maravilhosamente bem, mas tome cuidado porque dizem que quando gostamos muito de um lugar não devemos frequentar muito ele
ResponderExcluirótimo texto, eu também gosto de bater portas e não gosto de perder e quando jogava war sempre que eu estava perdendo eu simplesmente fazia peças do jogo sumir e também escondia os dados
ResponderExcluirNossa eu também adorava jogar WAR,podíamos jogar uma partida juntos.
ResponderExcluirTexto muito bem escrito,adoro seu blog e sua sério.Um beijo.
ResponderExcluirEngraçado que durante a leitura imagino perfeitamente você falando..rsrs.. Tipo assim, você escreve da mesma forma que fala, tornando a leitura rápida e agradável. Parabéns.
ResponderExcluirÉ tão esquisito me identificar com seus textos, pelo menos com a maioria deles. Amo bater portas, eu perco fazendo isso mas não deixo a outra pessoa ganhar. Amei o texto!
ResponderExcluirEu bagunçava o tabuleiro kkk
ResponderExcluirNatália, tua sinceridade me comove. Como alguém consegue escrever tão bem certas coisas que sempre pensamos, mas que na maioria das vezes não temos coragem de falar? Parabéns por ser "minha mente sincera" em várias ocasiões!
ResponderExcluirEu já tinha lido na Lola e, tenho que dizer, rezo para que todos os meses tenha textos seus na revista. Acho uma delícia de ler!
ResponderExcluirna boa bater portas tudo bem, mas bagunçar o jogo isto eu não perdoo, fico com vontade de botar a pessoa pra fora e bater a porta na cara, não fossem elas minha mãe e minha irmã !! São péssimas perdedoras de qualquer jogo!!não brinco mais com elas.
ResponderExcluirNatália querida, eu sou sua fã dês de sempre, mais pelo amor de Deus na próxima temporada deixa o Hoffmann fora do roteiro. Por favor escreva o programa sozinha, você provou em três temporada que pode muito bem fazer um ótimo trabalho sozinha! Me perdoe a critica mais é por que eu gosto muito do programa e gostaria que as temporadas seguintes fossem mais parecidas com as três primeiras do que com a quarta. Te adoro de verdade. Não me leve a mau sou apenas uma fã prezando pelo seu programa favorito. Agradeço a compreensão.
ResponderExcluirNão, obrigada. Prefiro deixar você de fora. Me perdoe a crítica, mas é porque eu gosto muito do programa e gostaria que as temporadas seguintes tivessem espectadores melhores.
ExcluirLamento te decepcionar, mais vou continuar acompanhando seu trabalho, não importa onde ele for parar! Como eu já disse eu gosto muito de você!
ExcluirExiste uma pessoa arrogante, chata, sem carisma algum, sem humor, que os colegas "suportam" pq tem "costas largas"...o nome dessa pessoa é Natalia Klein...ah! Me esqueci de um adjetivo: feia! Esqueci de mais um: péssima dicção! Bom...talvez seja por td isso q ela é essa merda...é muita pequenez! Quem é um nada tem complexo de superioridade...Freud explica!
ExcluirJá bati portas. E as abri. Abri para dar um grito histérico, pq o silêncio que veio depois do bater de portas foi nauseante. HAHA.
ResponderExcluirMas é o caos que às vezes dá lugar a ordem. =]
PS: Que bom que voltou.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDepois de ver uma resposta da Natalia aqui um pouco acima sinto medo de comentar. Mas ok, adorei o texto, não tenho esse costume de bater portas, mas eu fico em silêncio eterno com o meu namorado, ignoro até a morte, hahaha, foi bom ler o texto.
ResponderExcluirE em relação as críticas a quarta temporada, pelo menos para mim, não vejo sentido nelas. Eu acho a quarta temporada ótima, com personagens ótimos e que me faz ri muito e eu continuarei a assistir e ler os post aqui. Beijo Natalia.
Eu fico pensando, será que foi a Natália mesmo que escreveu aquela resposta? Ou seus assessores de imprensa em um dia de TPM?
ExcluirToda vez que estou na casa d minha mãe me sinto em uma guerra, quando começa uma discussão, ficam minhas duas irmãs e minha mãe contra mim toda vez,e por sinal se estou perdendo a discussão eu saio batendo a porta e como eu moro na casa de baixo eu bato a porta da minha mãe ao sair e a minha porta ao entrar, me chamam de mimada, mais como filha mais velha os mimos ficaram todos para minha irmã mais nova,te entendo completamente Natália odeio perder um jogo ou uma discussão e adoro bater uma porta.
ResponderExcluirNatália, querida. Te adoro. Você consegue escrever com tamanha sinceridade que nos faz pensar que o texto é nossa biografia.
ResponderExcluirSobre bater portas amada, também bati muitas e muitas portas. Na casa de meus pais e na minha casa. Mas, a gente amadurece, ou envelhece e as coisas mudam. Percebi que não ando batendo tantas portas assim. Na verdade nos últimos anos tenho pedido pra abrir as portas que me aparecem pela frente.
Continue escrevendo. Beijokas.
Natália, querida. Te adoro. Você consegue escrever com tamanha sinceridade que nos faz pensar que o texto é nossa biografia.
ResponderExcluirSobre bater portas amada, também bati muitas e muitas portas. Na casa de meus pais e na minha casa. Mas, a gente amadurece, ou envelhece e as coisas mudam. Percebi que não ando batendo tantas portas assim. Na verdade nos últimos anos tenho pedido pra abrir as portas que me aparecem pela frente.
Continue escrevendo. Beijokas.
Natália, penso logo existo! você parece comigo! ou eu pareço com você... há bem! não importa... o impontante é que você tem as minhas mesmas neuroses ou psicoses! tanto faz... bater porta na cara de alguém realmente é aliviante, mas logo da uma sensação de culpa, por isso tenho que sair de lá o mais rápido possível! e outra coisa não tenho alucinações!
ResponderExcluirSou de uma família matriarcal neurótica gritadora de impropérios e batedora de portas. Depois que me afastei, amadureci, tento, muitas vezes em vão, deixar de bater portas. Cada vez que cedo ao velho hábito me sinto uma completa idiota por ter sucumbido de novo. E quando eu levo a batida de porta sinto um profundo desgosto pela família desregulada emocionalmente que não consegue dialogar entre si.
ResponderExcluirNatália, eu bato todos os tipos de portas que vejo na vida. BAto pra valer. E tem um significado também: algo dentro de mm precisa sacar se a porta e o batente e a parede são coisas boas ou aquele lixo moderno que se vende agora, especialmente nos prédios novos. Bato tudo. Quebro. Mando Consertar com portas de madeira , coisa decente e depois bato, dou uma porrada só, acho que porque não sou muito legal da mente; não, não mato pessoas, nem retalhos corpos mortos. Apenas como as vivas. Também odeio pessoas , de qualquer tipo . A única pessoa de quem gostei foi um índio Navajo . Cara é legal, conversa bem, é inteligente, direto, fala o que pensa, olha nos olhos . Não admito outra coisa. Por isso, na minha cidade as palestras com políticos estão susspensas há 4 anos. Subi ao palco e dei um murro na cara do prefeito . Ele perdeu vários dentes e foi hospitalizado porque remexeu o esqueleto inteiro e uma clavícula se bandeou para o lado errado. Como ele. Mas o pesoal da cidade me levou embora. Não deu nem mesmo inquérito , pois eu mostrei ao advogado dele os filmes sobre o que ele disse. Como detesto pessoas, falo com elas pela minha filmadora. Éum ser que não admiite senão o que está contido nele. Bacana. Serve pra voc^ se auto filmar e depois curtir .Na boa. E serve pra defesa pessoal.
ResponderExcluirOlá. Natália, eu descobri seu blog recentemente, andei fuçando bastante e gostei de muitas postagens! Acredite, até a de odiar a Adele kkk (isso pq sou gordinha! ou gorda, sei lá =P)
ResponderExcluirMuito bom mesmo, me identifiquei com muitas coisas (que perigo!) e gostei muito! Favoritada e um ótimo dia!
Natalia, peço apagar meu outro comentário. Não sou assim. Tenho estado assim por uma conjunção de kepler com as luas de Saturno, o que gera, em mim, um espírito maligno. Mas, de fato, penso que não ´´e normal bater portas. é normal brigar com o companheiro porque ser humano é bicho e, como tal, disputa coisas que interessam ou o levam a posições confortáveis. Mas as portas...bem, eu colocaria uma mola, ou compraria um daqueles sacos de areia que os povos e povas dos artezanatos vendem por todas as capitais dos mundos existentys. Pense no desgaste do saco do vizinho de baixo, de cima, dos lados. Pense na constante erosão das paredes em atritos com os batentes e concluirá que, daqui a 40 anos, nenhuma porta fechará, nenhum vizinho irá te suportar, nem mesmo você irá querer ter reuniões íntimas com a sua personalidade e, o que é pior, você irá a uma psicanalista, loira mesclada, que ouvirá seu papo bacana, porque você é toda estranha , mas os olhos dela estarão meio cm. ao lado de você, pensando naquele cara ou naquel amina que ela está a fim mas que não vai com a cara entojada dela e isso dá um complexo fenomenoal e ela irá procurar um psiquiatra para resolver esse asunto e ele dará a ela um antidepressivo e, já cocluindo isso, até porque usar anti depressivos é fino, ela lhe dara um anti depressivo vacana, com aquelas embalagens americanas , utilizadas pelo novo pessoal do cinema em Seatle e que deixa as pessoas meio botox meio cocaina e com a face sem mexer um único músculo . Voc^eaté poderá pensar que virou zumbi , mas umka amiga me disse que o apetite sexual vai embora . Então eu disse pra ela, " se você precisa de sexo, exponha o nervo que doi, lute e pronto " e ela fez isso e agora mandou o marido passear, porque ele estava tomando antidepresivos com vodka e agora ela namora um atleta atlético que é tgodo anabolizado e, bem, essa coisa do desequilíbrio é difícil e não tem soluçaõ. Poor isso, vou dar uma sugestão, que vi em Tijuana: não tenha portas em sua casa, apenas arcos . Não vai dar pra batyer nem que você se esforçe .Mas a porta de entrada, faça com um fechamento estilo cofre, para os últimjos 2 cm. Irá demorar 15 segundos para travar, mas niguém podrá entrar e nem mesmo sair. segurança, bem estar, silêncio , amor com o seu novo amor, porque o atual terá que receber um pé na bunda porque vai querer bater portas e agora ocê é uma mulher fina, daquelas que não cometem deslizes perceptíveis. Sacou. Espero que sua vida para melhor. Porém,não se torne evangelida. Seja hot, mana !
ResponderExcluirBater portas é um mau necessário.
ResponderExcluirEssa expressão fala mais que palavrões, agride mais que um tapa, e ajuda a não piorar o que esta acontecendo.
Mas me responda uma coisa,
Depois que você bate a porta, naquela furia de pensamento, aquela raiva, ira ou seja lá que "preula" de sentimento esta passando naquele exato momento, o que você faz, do outro lado com a porta fechada?
Sim porque adolescentes quando batem costumam tranca-las para os pais e/ou responsáveis não entrarem lá e te baterem.
Digo porque meu pai ja arrombou a porta do meu quarto porque eu a bati e tranquei.
TENSO
Mas e hoje ?
Quais são as reações?
Chorar?
Ligar TV?
Radio ?
Olhar para a perde?
Para o gato ou cachorro ?
Sentar e ficar com aquela cara de raiva,
Ligar,
mandar mensagem no celular para alguem
o que fazer?
o depois é bem mais a ser pensado do que o durante
LANA FUGOLARI
Natália acho que as pessoas perdem muito tempo tentando esconder coisas de si que consideram "PÉSSIMAS" pra se sentirem ótimas, e você acaba sendo ótima fazendo exatamente o contrario, você mostra cada pedacinho "PÉSSIMO" que tem em você,que nós faz não termos outra opinião com relação a você além do fato de você ser ÓTIMA. Acho que sua escrita alcança a tal da alteridade ...
ResponderExcluirEu batia portas. Um dia meu chefe me deu uma broca por isso. Bom, eu não bato mais portas, mas fico com placas vermelhas em todo corpo qdo fico nervosa. Acho q agora ele preferiria q eu batesse portas em vez de contemplar a minha personificação da visão do inferno.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá faz um mês que você postou esse texto, e ele abre na terceira aba do meu navegador automaticamente, sim o seu blog é salvo aqui na minha barra de favoritos, entre o youtube e o meu blog, que é pra ver se dá sorte. Parei pra ler hoje e parece que o universo conspirou pra que a leitura acontecesse no dia certo. Gostei muito, me identifiquei muito, valeu mesmo!
ResponderExcluirBeijo grande!
Natália ! Nossa fazia meses que não lia seu blog, e me deparo com uma mulher dentro de um relacionamento estável, que admite seus erros e ainda quer resolver tudo de forma prática e consciente. Estou surpresa e orgulhosa.
ResponderExcluirE cuidado, estamos ficando velhas .... essa sabedoria não vem de graça, primeiro são uns fios sortidos brancos depois o peito sentindo a gravidade... E ainda são os trinta ... Imagina o quanto inteligentes estaremos aos 40 ! Vai ser demasiado interessante ! hehe Um Abraço.
érica, fui e já voltei, voando meio mundo, sem bater uma porta sequer. e notei que você ainda está batendo portas. Para colaborar com você,, estou disposto a colocar 111 portas na sua casa. Pense bem, porque basta você pedir. Pode ser uma max divers~zao bater 111 portas para chegar à sala, ao baneiro, à janela , etc. mas, antes de tudo, já que você é psicótica mesmo, relate um crime perfeito , na sua perifrástica visão...
ResponderExcluirOi Natalia, já há algum tempo leio seu blog (e gosto muito), mas nunca havia deixado nenhum comentário; essa semana, no entanto, me deparei com um link que me fez lembrar de um post bem divertido seu, escrito há um bom tempo atrás:
ResponderExcluirhttp://www.ideafixa.com/seu-passado-te-condena-2/
Bom, levante a mao quem nao se identificaria com essas fotos, nao é mesmo? (-:
E essa música –
http://www.youtube.com/watch?v=6hKhPio8ycs
também me remeteu a outro texto seu, sobre a metáfora das tortas e garfadas; aliás, esse foi um dos seus posts que mais curti.
Parabéns e continue psicopateando, te entendo super (saiba que nao está sozinha!). Seu estilo de escrita é ótimo de ler.
abracos!
Onde quer que eu acesse para saber noticias do seriado, não encontro novidades.
ResponderExcluirEstou sofrendo.
Por favor salve minha vida!
A gente do mundo de cá, tem como consolo ou pedestal que vida de famoso é que é mamata...
ResponderExcluirE agora você faz parte do grupo das estrelas e ainda faz cocô.
Garota, você é de verdade, sua boba.
Ser de verdade dói mesmo.
Guarda o papel higiênico na bolsa, você é uma adorável psicótica, sua bobinha!
Adoorei!
ResponderExcluirVery Nice...
ResponderExcluirBater portas pra não bater nas pessoas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, aqui é a Sandrynne do H&S Dyvas, então, estou de blog novo, agora sozinha e com uma proposta bem legal! Da uma olhadinha lá, retribuo com o possível. Espero poder contar com você neste novo inicio, beijos :)
ResponderExcluirMto bom como sempre! Os candidatos do prêmio multishow de humor podiam ler.
ResponderExcluirEu tenho que confessar uma coisa antes de iniciar meu comentário! Eu não ia ler o post, porque achei o título estranho, e a postagem longa - desculpe a sinceridade -. Mas eu depois de ler, vi que eu seria um burro caso não lesse. Mas bem, vamos ao comentário!
ResponderExcluirEu acho que quando se convive á dois, ás questões sempre ficam mais difíceis é como você disse: "Você vai conviver com o melhor e o pior da pessoa", e isso nem todos estão preparados. Não significa perder necessariamente, afinal de contas são várias batalhas...Chu ~♥
Simply Thonn
natalia, obrigada pelo texto. ontem eu bati porta. achei mágico ler isso aqui. porque além de tudo, tb moro junto e me parece que eu sou vc em um universo paralelo. casamos ao mesmo tempo. meus amigos me chamam de natalia. natalia, mulher, pare... bem... me sinto ridicula. ele diz que sou uma louca. nao ser entendido enlouquece mesmo, né? e na hora da raiva a única saída é uma bela batida de porta. seria um vai tomar no c.. vc que nao me entende. e a porta vai lá e parece dizer tudo isso por vc. vai explicar depois... nao tem como! só esse texto pra me salvar e saber que alguém em algum lugar desse mundo também fica ali no banheiro se olhando no espelho, após a bela batida, sem acreditar na razao que te levou ali, e muito menos na consequencia...
ResponderExcluirMariana, Buenos Aires.
Olá, Natália
ResponderExcluirFiz um trabalho sobre o livro "O Amor Línquido" do Bauman, como acompanho os programas pela tv e sei que vieram de um blog, usei fragmentos de alguns episódios para ilustrar as falas do Bauman. Meu artigo científico para a disciplina que se chama "estudos contemporâneos de literatura e cultura" abordará as demandas do público televisivo e virtual em relação a temas como amor e relacionamento na contemporaneidade. Pois é, Natália, não apenas para análise (no consultório da Dra. Frida), seus (nossos) dilemas são um rico material para estudo. Obrigada =)
Natália, li esse texto na revista LOLA alguns meses atrás. Adorei e ainda adoro (li de novo quando vi que estava aqui também). Nas últimas semanas venho aqui na esperança por mais textos. Imagino que deva ser bem corrido, mas espero ler seus textos mais vezes. Bjs, Bruna.
ResponderExcluirEu sigo o blog há algum tempo, desde antes de você parar de postar... e sempre entro com a esperança de terem posts novos! =/
ResponderExcluirVocê posta em algum outro blog? Ou parou de escrever?
Bjs!
Recentemente meu namorado te encontrou em um evento da globosat e disse que sou sua fã, principalmente do blog! Claro que eu queria ter tido essa chance, mas fiquei dando pulos de alegria quando ele me contou que tinha te encontrado. Inclusive o blog deu uma ajudinha no desenrolar do namoro. Saudade das indicações musicais no blog!. Beijo
ResponderExcluirApareça por aqui, estamos com saudades...
ResponderExcluirNatalia, os vídeos da série foram todos retirados do youtube, tem como vc disponibilizá-los pra gente?
ResponderExcluirQue fantástico este texto!
ResponderExcluirconfesso que também adoro bater portas. É uma forma de libertação!
(=
Um abraço!
Muito bom. Eu já derramei coca no tabuleiro, e tropecei na mesinha sem querer. Hehe.
ResponderExcluirTexto perfeito como a maioria dos outros.
ResponderExcluirMas, sabe o que seria mais perfeito ainda?
Você postando textos novos ! :c
Saudade volta a escrever aqui, to cansada de entrar aqui na esperança de que você tenha postado algo novo, mas nunca tem ://
Muito bom!!
ResponderExcluirVc como sempre surpreendente!
Desejo muitas portas ainda para vc bater!
Já abri portas demais, vou seguir seu conselho vou bater e na cara dos beliscos sem noção!
ResponderExcluirNatália, vc é incrível!!
ResponderExcluirSinto MUITA falta dos seus maravilhosos textos, queria poder ver mais de seu trabalho e espero que algum dia vc crie outro blog ou volte a escrever neste (ainda continuo checando frequentemente para ver se posta algo) !! (sei q sou só uma pessoa e n faço a menor diferença,alémdo mais vc n tem nenhuma obrigação de escrever, já q isso é algo q vc deve fazer por VC e ninguém mais, mas n custa nada tentar..)
Muitobom !
ResponderExcluirDeus como eu amo esse blog, pena estar tão desatualizado. mas ainda fico na esperança de vc voltar a postar. E enquanto isso estou aqui eu divulgando meu blog. Você que está lendo: Visite. Comente. Acabei de começar, queria um pouco de apoio moral.
ResponderExcluirQuase um ano :(
ResponderExcluir1 ano atrás...
ResponderExcluirVocê não é uma psicótica de verdade. Provavelmente nem sabe o que é isso.
ResponderExcluirOi Natália! Quando vais voltar a escrever? Saudade imensa. Beijo.
ResponderExcluirPri...
Naaatália! Quase um ano sem postar nada. O que houve?
ResponderExcluirÊ saudade...
ResponderExcluirDivagando pela reação de remédios errados alucinógenos.
ResponderExcluirNatália voltaaaaa.
ResponderExcluirVolta Natáliaaaaaaa
ResponderExcluirEu te amo Natália e vou flodar isso aqui até você voltarrrrrr.
ResponderExcluirvolta :(
ResponderExcluirPsicótica, agora vc se tornou ex psicótica e está de bem com a vida, tudo beleza, paz e amor, então me responda o maior mistério da humanidade: Como que uma psicótica demonstra que está gostando de algum homem (ou melhor, que se sente atraída pelo homem)? Pode até fazer um post sobre isto. Pq vcs psicóticas é que estão deixando nós homens, bem psicóticos ...rs.. é rir para não chorar com vcs.
ResponderExcluirPassei e encontrei o seu blog, estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes, mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu.
ResponderExcluirSe me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante,e se desejar fazer parte de meus amigos virtuais, esteja à vontade, irei retribuir.
Mas por favor não se sinta coagido, siga apenas se desejar. deixo a benção de Deus.
António.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue texto incrível. Talvez se tivesse lido há uns 2 meses atrás poderia ter feito escolhas melhores. Mas mesmo assim, obrigada por essa nova perspectiva. Beijo.
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